O Casal no Pecado.
O choque do veículo na estrada; deixam o casal, presos nas ferragens aguardando socorro.
Como o lugar era ermo, e, certos que vão morrer, e querendo ser honestos e perdoados dos pecados das muitas traições, confessam:
A mulher: Querido, sabe aquela vez que eu disse que dormi na casa da mãe e você sonhou que eu tinha colocado chifres em você, e eu neguei?
Sim amor! Lembro muito bem! Não posso esquecer.
A mulher: Não sei como os sonhos são reveladores. Peço perdão pela mentira. Eu dormi com o seu pai, mas não aconteceu nada.
O marido: Eu sabia! Sua mãe dormiu comigo, e disse que eu ficasse tranqüilo. Você não conseguiria nem um real do velho. Ela tinha pegado a grana dele, e colocado calmantes na comida dele.
A mulher: E você conseguiu transar com mamãe?
O marido: Eu não! Na bebida que tomamos antes do ato sexual, eu coloquei dois calmantes. Ela dormiu a noite toda, e com a grana que ela trouxera eu fui para a boate com sua irmã.
A mulher: Você transou com minha mana?
O marido: Perdão amor! Ela estava com a calcinha suja e me deu nojo.
A mulher: Então estamos quites. Mas naquela noite eu acabei indo para o quarto do seu irmão, e descobri que ele era viado.
O marido: Coincidência amor! Naquela noite como não conseguia trepar em sua irmã e ela confessou que era prostituta; acabei ganhando um troco alugando-a para outros homens.
A mulher: Quer dizer que não pecamos, e podemos ir para o céu?
O marido: Você esqueceu das outras vezes em que nós mentimos? Como ir para o céu, com tantas traições e mentiras?
A mulher: Shi! Como sabe?
O marido: Do mesmo modo que você soube. Minha sogrinha contava.
Fim.