É sempre triste ver um reduto de cultura desaparecer. A culpa é também nossa - nós, artistas por vezes tão orgulhosos e preocupados com o nosso êxito. Temos um dom divino e uma obrigação: o de servir. Esquecemos de servir. Torna-se, portanto, para nós artistas, imperativo voltar a fazê-lo, com toda a quintessência e zelo da nossa alma, e cuidar, recriar as asas da paz e reavivar a chama do amor em todas as suas formas nos seres: para que a vida possa fluir novamente, como um rio salvador pelos desertos que alimentamos.
by Jean-Pierre Barakat, 20.12.2003
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