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cronicas-->Como será 2084? - luiz maia -- 30/01/2009 - 20:13 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como será em 2084?
Luiz Maia

Quando eu li o livro de ficção "1984, de George Orwell, escrito no ano de 1934, jamais imaginei que ele pudesse ser tão previsível em relação ao futuro da humanidade. Entre outras coisas Orwell dizia que, no final do século XX, o homem passaria a ser escravo da tecnologia por ele criada. Grandes telões, sensores, botões automáticos, controladores de programas, càmeras e micro-telas audiovisuais fariam para sempre parte de sua vida. O homem não participaria mais da simplicidade da natureza, seu mundo seria o mais artificial possível e jamais imaginado. A parafernália eletrónica seria as suas garras até o fim de seus dias.

Indiscutivelmente o mundo passa por profundas transformações. O homem percebe-se envolvido com várias ferramentas do mundo moderno. Na cabeceira de sua cama vêem-se um celular, um aparelho de TV de alta resolução, um Laptop último modelo, controles automáticos, etc. Ontem escutei, de um profissional de marketing, que trabalhar em casa passará a ser uma coisa corriqueira no futuro. Breve as pessoas não mais se dirigirão ao trabalho. Passarão a realizar tarefas no conforto do lar, longe dos engarrafamentos e da violência. Haverá redução de custos, a otimização dos serviços e um melhor desempenho dos funcionários. Após refletir sobre os benefícios e possíveis desconfortos oriundos dessa nova forma de vida, eu quis saber se não seria fria e artificial a futura relação entre os seres humanos?

O homem moderno interage frequentemente por meio de computador, celular, fax. A televisão o mantém refém das notícias e dos entretenimentos. Trabalha entre quatro paredes, faz compras, paga seus débitos on-line, coleciona amigos e conhece o mundo sem sair da cadeira de sua sala de estar. Creio nessa hipótese como sendo definitiva, mas falta a esse homem a essência da vida, o olho-no-olho, o toque e a presença que passam a emoção de que tanto precisamos. Certamente marchamos inexoravelmente para fazermos parte de uma sociedade caracterizada pela solidão formal. Talvez eu ainda resista vendo tudo isso acontecer, mas garanto que estou muito triste ao presenciar o final de uma vida sadia em plena comunhão com a simplicidade da natureza.

Luiz Maia
http://br.geocities.com/escritorluizmaia/
Autor dos livros "Veredas de uma vida", "Sem limites para amar" e "Cànticos. Recife-PE.

# Peço às pessoas para, sempre que possível, lançarem uma sementinha de árvores ou de flores da janela do carro, de um ónibus ou do metró. #

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