SEIOS
Formas de belezas magistrais,
Frutos de árvores paradisíacas
Plantadas por deusas pudicas
E colhidas por mãos virginais;
Fonte dos desejos mais obscuros,
Dos os olhares mais famintos,
Dos mais perigosos instintos
Que atormenta até homens puros.
Ó seios de aroma embriagante
Feito o álcool da aguardente
Que os homens tens enlouquecido...
Ó seios!, onde tantas almas puras
Perderam-se nos braços da loucura,
Acolha agora este velho pervertido.
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