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cronicas-->O cego e o publicitário -- 21/02/2009 - 15:57 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O cego e o publicitário (*)


O cego e o publicitário

Era mês de setembro, começavam a florir as árvores que tambem contribuem para ornamentar a Cidade Luz.


Sentado em calçada, até certo ponto estratégica, estava homem deficiente visual, com boné aos seus pés e pequeno papelão escrito:



"Por favor, ajude-me, sou cego".



Publicitário da área de criação, passava apressado por ali para chegar no horário a seu compromisso. Mesmo assim, para em frente ao pedinte e vê apenas pouquíssimas moedas. Sem pedir licença, uma vez que os minutos lhe diminuiam o tempo, pega o cartaz, vira-o, reescreve outro anúncio e segue o seu caminho.


Ao cair da tarde, terminado o expediente, o publicitário volta a encontrar-se com o pedinte, porque, além de tudo, aquele era o seu percurso normal.



O boné, antes semivazio, se encontrva cheio de notas e moedas. Não foi surpresa. O profissional acreditava seguramente no que fez.



O cego, reconhecendo os passos do publicitário, pergunta-lhe:


-- Por gentileza, foi você que mexeu no meu cartaz há bastante tempo? o que fez com ele?


Feliz e ciente de que havia contribuido para algo construtivo, responde:


-- Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras.



E, sorrindo, continuou seu trajeto.



Seu novo cartaz dizia:


-- Hoje é primavera em Paris, e eu não posso vê-la.



Conclusão:


Sempre é bom mudar de estratégia quando nada de interessante nos ocorre.


(Autor desconhecido)


_______
(*) Brasília, DF, 21/02/2009.

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