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cronicas-->Nervosismo (*) -- 26/02/2009 - 17:37 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nervosismo (*)


Inácio andava muito nervoso, exausto e descontrolado. Qualquer coisa era motivo para ter início desavença. O fato se repetia em casa, na rua, no trabalho, no clube, na igreja, na escola, onde estivesse. Para sua felicidade, conversa com amigo sincero e confidencia-lhe o que vinha ocorrendo.


Como companheiro de muitas décadas, esse lhe ouve as queixas com atenção e sem interromper. Após algum tempo, terminadas as colocações, pede permissão ao amigo para sugerir algo. Trazia no bolso um escrito, que leu calmamente. Inácio gosta tanto, que providencia cópia xérox. Nele, estavam estas palavras:

Ao sentir-se com falta de sono, irritação constante e, às vezes, até com nervosismo incontrolável, a primeira providência que as pessoas adotam é fazer uso de medicamento mais conhecido e sem efeitos colaterais, que se adquire em drogarias, sem receita médica.


Depois, com agravamento do estado, é quase inevitável procurar tratamento correto, com médico especializado e outros profissionais da saúde.


Surte resultado plausível, sim, mas é possível evitar tudo isso se houver disposição para o seguinte (logicamente, estas atividades devem ser praticadas com prazer, carinho e acima de tudo com alegria):


1. Diariamente (3 minutos): depois do banho, ao enxugar os pés, encoste-se (de preferência ereto) numa parede segura e firme e tente levantar o joelho (um de cada vez) até o ponto em que não sentir desconforto (a capacidade é medida individualmente). Não é necessário pressa. Vá devagar. Você tem toda a existência para isso. De maneira gradual, aumente o exercício e tente elevar o joelho à altura do abdómen ou mais. Não insista se vir que está difícil. Tudo o que você fizer tem de ser espontàneo, alegre e estimulador sem lhe exigir esforço acima das possibilidades.



2. Semanalmente (de preferência); se não puder, faça-o 3 vezes por semana: lave a louça (colheres, copos, facas, garfos, panelas e demais utensílios que houver) como se estivesse cuidando de bebê, enxugue ou ponha para secar em local devido; em seguida, limpe a pia e desobstrua-a para que a água escorra normalmente. Com o decorrer, habituará: não misture coisas que podem ficar na pia com as que não devem permanecer nela; por exemplo, copos devem estar em cima e não dentro dela.



3. Há alternativa: se não gostar desse trabalho, pode lavar algumas peças de roupa (tapetes, panos de pratos, meias, shortes, bermudas, camisas e até calças), nunca palitós, com sabão de barra e com as mãos. Não esfregue tanto. O desempenho não é de capacidade física, mas de relaxamento.


4. Não precisa (nem deve) executar todas as tarefas de uma só vez. Escolha os dias (ou as noites) que mais lhe aprouverem. Com ferro elétrico, bem temperado, isto é, não quente em excesso nem firo, pode passar algumas roupas. Nesse trabalho, todo o cuidado. Passar roupa requer habilidade. Coisa que as boas donas de casa sabem de sobra. Peça orientação inicial à companheira: é salutar e o retorno inquestionável. Não tente passar roupa nova. Comece com aquelas que se estragar não farão falta.


5. Pode também, como variação, lavar banheiros e sanitários e passar pano molhado no piso ou, se for o caso, varrer os cómodos.


6. Todas essas atividades são sugeridas aos homens, principalmente os que usam muito o intelecto. Devem ser feitas ao som de música suave, tranquilzante e , se houver letra, que fale de coisas construtivas. Jamais composições derrotistas.



7. Depois de algum tempo, note a diferença no seu comportamento. Além de estar mais calmo e compreensivo, dará muito mais valor àquela que abnegadamente faz isso todos os dias, sem queixas, sem muitos direitos e até submissa.



8. Inácio faz uso dessas recomendações até hoje (e isso se passou há dois anos). Eu, que o conheço bem, posso afirmar melhorou muito. A sua mulher parece mais jovem, bonita e feliz com marido exemplar.



9. Imite-o. Não se arrependerá. Sucesso pleno!


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(*) Brasília, DF, 26/02/2009.
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