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cronicas-->Acorrentado (*) -- 27/02/2009 - 14:19 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acorrentado (*)


O Elefante Acorrentado


Texto reflexão


Eis, "O Elefante Acorrentado"
Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme
animal dá demonstrações descomunais de força.


Mas, antes de entrar em
cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que
aprisiona uma de suas patas
a uma pequena estaca cravada no solo.



A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente
fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com
sua própria força, poderia arrancá-la do solo com facilidade e fugir.


E por que o elefante não foge?
Perguntei a um adestrador e ele explicou que o elefante não escapa porque é amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: "Então, por que o
prendem?"
Não houve resposta!


Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido
bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.


Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar, e, apesar de todo o esforço, não póde sair. A estaca era muito pesada para ele; o
elefantinho tentava, tentava, e nada...


Depois de algum tempo, tentando ainda por alguns dias livrar-se disso, já cansado, aceitou o seu destino: permanecer preso à estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.


Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita simplesmente que não pode soltar-se, e jamais volta a colocar à prova sua força.


Isso muitas vezes acontece conosco!
Vivemos acreditando em um montão de coisas "que não podemos ter", "que não podemos ser", "que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos" que "a corrente da estaca" ficou gravada na nossa
memória com tanta força que aceitamos o "sempre foi assim".


E confirmamos o estigma: "não posso", "é muito
grande pra mim".


Autor desconhecido)


_______
(*) Brasília, DF, 27/02/2009. Recebido, nesta data, por-email, de amiga das letras.








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