Consoante a noite
foi descendo
e o corpo da lua
aparecendo
meus olhos
além de sua maquineta
viram o colibri
suave deslizar
dos fios
entre raios de luar
para dentro do sonho
de um poeta.
Na paisagem morna
sublime e quieta
por uma nesga
no arvoredo aberta
Amiga
sonhando mais ainda vi:
Você adormeceu
em doce esplendor
enquanto no bico
prendendo uma flor
no seu regaço
oh... Pousou o colibri!...