A série "Visitando os QAs" chega ao número 30. Uma "balzaquiana" vitoriosa. E tem a sorte de registrar um momento grandioso do usina saneado.
Um escritor, às vezes, se faz porta-voz de toda uma coletividade. O fenômeno acaba de se produzir, como que por milagre, entre as purpurinas que por lá se espalharam na passagem do ano, no QA 1, e pelos dedos ágeis de um jovem e promissor escritor gaúcho, de bombacha e tudo, Clésio Boeira da Silva, pelos quais a verdade deste momento, vale dizer, com o site vivendo o auge do capitalismo de resultados, houve por bem vir ao breu:
"Qual seu objetivo aqui? Se quer me tirar do site, saiba que não vai conseguir! Se quer me constranger com suas idiotices, muito menos. Quer saber mais, mentecapto: vá tomar no cu."
Não é isso que todo autor usineiro, hoje, gostaria de dizer a todos os demais, eu pergunto, em sua luta por visibilidade, digo, visitas? Pois então, como eu queria demonstrar, pelos dedos ágeis de Clésio Pique de Jornalista Boeira da Silva, surge, já neste início de 2004, que tanto promete, a mais completa tradução do Zeitgeist usineiro nos dias que voam.
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[Não por acaso, esse sonoro "vá tomar no cu" ecoa ao final de 9 entre 10 instigantes inserções do temperamental gauchinho nos QAs. É tão lindo quando o clamor popular se faz ouvir, entre um gole e outro de chimarrão, pela voz de um bardo, tchê! E, por que não gritá-lo bem alto, entre sentidos suspiros de Shirlei Purpurina, heróica guerreira dos dias que escorrem, mesmo ante a perigosa ameaça de ser caçada pelas esquinas de Sampa e levada às barras dos tribunais!!!]
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