Tudo parecia tranquilo até ali. Olhei para os lados e conferi de onde vinha aquele silêncio. Havia três passagens, mas... por qual seguir?
No mesmo momento que me fiz esta pergunta, uma delas se abriu. Não pensei duas vezes. Aquilo era um sinal. Entrei na cabina, a porta se fechou. Uma estranha agonia invadiu o meu peito. Uma sensação de estar próximo à minha própria morte.
A cabina começou a tremer, um leve barulho quebrou o silêncio transtornador. Me sentia comprimido dentro daquela caixa. Talvez eu tenha escolhido a passagem errada e este erro seria fatal. Dava muros e pontapés contra as quatro paredes, mas esse cansaço foi inútil.
Sentei e me pus a chorar. Alguns segundos depois, a cabina se abriu novamente; e eu pude observar a dimensão em que eu me encontrava agora: o décimo segundo andar. Finalmente em casa!