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Cordel-->Arrespostando ao desafio do Danié -- 22/05/2002 - 16:29 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Arrespostando ao disafio do Danié


O Cabôco Danié
Chegô mêi disaforado
Fazendo um rapapé
Di quem se acha ispritado,
A todos disafiando
Porém chegô caminhando
Mais vai saí carregado.

Eu sô um preto mulato,
Criôlo, da cô morena,
Num apanho em disafio
Nem de santa madalena
Discutí cum são José
E infinqueili um cangapé
Mêrmo chorando de pena.

I tô cum a gôta serena
Não prumode tê murrido,
Mais pru vagá nesse mundo
Sem inda tê consiguido
Mi livrá dessa disgraça
E a cada dia qui passa
Eu mi sinto mais perdido.

Prometeume o meste Egído
Qui inda ia mi derrotá
Num disafío arretado
Prumode mi libertá,
Mais dispois ele sumiu
Foise a puta qui o pariu
Num vortô prá pelejá.

Tu vai tê qui ti isforçá
Mode vê se mi derrota,
Pruqui ieu já pelejei
Com toda tua patota,
Mais um purum si mandô
Falando só, eu ficô,
Vamo vê tua lorota.

Pruqui si tu mi derrota
Vai mi fazê um favô,
Mi dispacha dessa lida
Pra junto do Criadô
I vai pudê si gabá,
Qui além di mi derrotá
Arrecebeu meu lovô.

Mais prá sê embolado
Vai tê qui tê boa trôlha,
Desfolha a fôlha e esfola,
O fole que esfola a fôlha,
E a rôlha qui a fôlha enrola
Fôlha enrola i desenrola
E arrolha na tua rôlha.

O tom qui toca destrôlha
O trole qui toca o trilho,
O escuro qui o brilho apaga
Na luz some, i brilha o brilho,
O som qui sôa si assôa
Das venta o catarro avôa
Assubiando o estribilho.

Di Dona Fiúza és filho,
I filho do “seu” Pequeno,
I vens , poeta Danié,
Arrotando teu veneno
Mais vai saí derrotado
Pois vai sê amarrotado
Bem no cumeço do trêno.

Aqui né ôtro não, Daniézim, é o preto véi Zelimêra, quitem o fôigo di sete Gato.
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