Poucas vezes se viu as Forças Armadas deverem tanto à saúde no Distrito Federal. O Hospital das Forças Armadas foi instado a ajudar o Incor de Brasília. O esquema montado previa o apoio da Càmara dos Deputados, Senado Federal e aval do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Pior é que, com o insucesso da operação, já se fala na incorporação ao problema de uma instituição do sul. Conversando com o brigadeiro Gabriel, ex-diretor do HFA, soubemos que o hospital praticava cirurgias cardíacas, cateterismos e dispunha de ginásio de recuperação, tudo em excelentes condições. Nos dias atuais, nada mais dessa comodidade existe. O setor jurídico do Ministério da Defesa impediu que fosse licitada mais uma vez a Cooperativa de Anestesistas do DF, deixando o hospital sem condições de cirurgia cardíaca e de atividades afins. Foi dessa maneira que hospital de equilíbrio administrativo se transformou na dificuldade para atender aos clientes. É de notar que o serviço era dos mais perfeitos e sérios. Abandonado e depois de consumir muito dinheiro, o que restou para o HFA foi a sobra de dívidas que são pagas pelas instituições que assumiram a responsabilidade e esqueceram do fracasso. Ocorre que o Hospital das Forças Armadas caiu de gabarito. Sua equipe luta com desvelo para manter o respeito que sempre mereceu das comunidades militar e civil.