Fortaleza e bolsas e já se foram há uns trinta anos.
Ele mui sabiamente nos via adolescentes,
rebeldes estudantes - em ledos enganos!
E sem mudança na imagem d’O Juventude,
a sua eternizada amizade em nossas mentes
de um homem bem simples, mas de grande virtude!
Em Salvador/Bahia, 11/12/98, 22:00.
[1] Um fiel marido, um bom pai, um carinhoso avô, um sincero amigo, cuja alma partiu de Salvador para o sagrado Céu em 11/12/98 e que nos deixou a lembrança eterna de sua realíssima vida repleta de tantos erros e acertos, cuja extensão as palavras deste simples vate não conseguem sintetizar para os mortais, posto que elas são insuficientes para substituir a autenticidade entranhada em suas bem vivas atitudes legadas aos seus parentes, amigos, conhecidos e desconhecidos, sempre perpassadas de lealdade e honestidade, num lindo humanismo que o frio mundo material há muito tempo vem demitindo de nossos contemporâneos e conturbados dias de nossa guerra pela vil sobrevivência de nossos corpos angustiados e sofridos - ainda eretos, contudo! Com o amigo cearense, o so(teropolita)no eterno, agora definitivamente baiano em sua volta ao pó. Eis aqui o nosso adeus singelo, derradeiro e registrado a Raimundo Amorim de Freitas Guimarães, O Juventude!
Este soneto é dedicado à família do falecido, particularmente aos amigos Amorim (órfão) e à amiga Argina (viúva).