Li, nesses meus passeios pela web que "Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso e evita as próprias contradições" e encontrei nessas palavras o significado para o "contemporàneo de mim", por isso começo essa reflexão com o poema de Ferreira Gullar.
Estou vivendo atualmente uma fase marcante na minha vida.
Sei que você vai entender ou quem sabe também esteja vivendo o mesmo tempo que eu.
Tempos de mudança...
São pequenas e grandes coisas que acontecem de vez em quando e que mudam o cotidiano transformando a nossa condição.
São intervalos no tempo onde parece que saímos da mesmice onde tudo é previsível e entramos na esteira dos acontecimentos. São amores e amigos que se vão ,vidas que nascem e morrem, novos personagens que entram e saem em nossa história de vida, muitas vezes sem deixar um vazio e outras deixando-nos completamente desamparados. São períodos onde vivemos as alegrias e tristezas do corpo e da alma.
Enfim, tudo isso vem preparado, embalado e entregue em nossa porta sem receita ou manual. Acontece de repente...
E para viver esse momento de mudança é preciso, como diz o poeta Ferreira Gullar, "... ser contemporànea de mim", viver o HOJE com todas essas contradições e tentar ser feliz.
E eu acrescento que para ser contemporànea de mim é necessário estar em constante renovação. É olhar a realidade com os pés em terra firme e o pensamento na correta direção.
Só não posso esquecer um detalhe que faz a diferença em tempos de mudança:de vez em quando é bom tirar os pés do chão e dar uma espiadela nas nuvens .
E falando nisso... Como está o céu hoje amiga?
15 de abril de 2009.
Aviso da escritora:
Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito à autora original (cite o nome da autora e o site da publicação). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.