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Cronicas-->Alguém pegou um taxi -- 19/04/2009 - 23:50 (Ivan Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estava entrando no café do campus universitário da UNESP. Com várias tarefas para desenvolver naquele "break", levei um livro e alguns documentos para ler naqueles momentos. Bem sei que corro o risco dos clássicos julgarem: "é, ele não trabalha mesmo, só cisca". Já assimilei esse risco, pelo menos uma boa parte dele. Antes de entrar na lanchonete da universidade, entretanto, passo ao lado de uma pessoa que esteve em evidência na minha vida dez a doze anos atrás. De imediato, vieram as lembranças de alguns acontecimentos importantes daquela época, alguns bem difíceis. Como teria ficado essa pessoa depois que cortamos os contactos, principalmente sabendo que os nossos últimos encontros não haviam sido muito amistosos? Como estaria vivendo hoje essa pessoa? Com as mesmas crenças e posturas arrogantes daquela época? Teria melhorado? Ao andar alguns metros adiante com essas questões vindo rapidamente ao fluxo da mente, percebi que essa pessoa me observava, talvez com algumas questões semelhantes em relação a mim, já que cada um tem uma visão, não? Ao entrar na lanchonete e desviar meu olhar para o lado de onde vim pela janela do local, vi essa pessoa entrar num taxi e aí vieram outras reflexões: se dirigir um carro é o símbolo da direção da vida, aí estavam algumas respostas para as minhas questões. Entendi que essa pessoa estaria delegando a um terceiro a direção de sua vida depois desses anos. Quem diria... Hummm, faz sentido. Conjecturas do mundo sutil, sem dúvida, informações que me vieram pelas reflexões que me acompanharam durante o rápido reencontro silencioso. Não nos falamos, apenas trocamos olhares e o mundo sutil me falou. Tudo fala, na verdade, já que estamos todos conectados ao universo. Espera, grita uma voz interior. Tudo isso só porque alguém pegou um taxi, Ivan, arguiu meu lado cartesiano, minha mente racional. E continuou: ora, ora, além de você marcar bobeira no café no meio da tarde, está mesmo pirando? Não está exagerando, não? E meu lado místico, cada vez mais pronunciado, me acalmou e sussurrou enquanto eu abria meu livro no café: ótimo, você vai indo muito bem, agora escreva sobre isso...
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