Muito interessante como o Estatuto da Criança e do Adolescente, ao atingir sua maioridade, prescreve os cuidados que o Estado e a família devem ter para com os menores.
Além de desampará-los, deixando-os sob a tutela da internet, da TV, da rua e das baixarias "culturais" do consumo, ambas instituições lutam para se livrar de suas responsabilidades. Isso é abandono moral.
Na periferia do Distrito Federal, um garoto de 14 anos matou um frentista. Foi encontrado pela polícia em casa, dormindo, duas horas depois.
Vamos ler o que diz o artigo abaixo:
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
· Imagem: a pior possível
· Identidade: nada
· Autonomia: para infringir
· Valores: nenhum
· Ideias: nenhuma
· Crenças: na impunidade
· Espaços: a rua e a "boca"
· Objetos pessoais: calibre 38.
A internação do infrator se dará por 3 anos, quando muito. Já a do frentista durará ad infinitum, numa cova.
Por acaso estou aqui pregando a barbárie? Não. Apenas alguma responsabilidade para infrações graves. Só isso. Não é opinião de esquerda nem de direita. É opinião isenta de corpo ideológico, dada mediante a realidade que urge ser observada e reavaliada.
Obs.: Concordo plenamente com o Pablo e assino embaixo. Mais: esses bandidos deveriam ser tratados como adultos, não como criancinhas, pois a maioria já está em fase de reprodução, portanto, fisicamente são adultos. O resto é conversa mole de filho da puta para filho da puta, de bandido para bandido. (F. Maier).