Aderi ao sistema de pagamento do Usina de Letras. Infelizmente, e com muita relutância, tive de aderir.
No início o site era gratuito. Com muito entusiasmo, comecei a publicar meus textos e poesias . Na época eu ainda morava no Brasil e achava fantástica a oportunidade de escrever e ler, sem pagar muito por isso (sabe-se que o povo brasileiro é um dos que menos lêem).
Divulgava o site para meus amigos, não só para que lessem o que eu escrevia, mas também para recomendar outros textos publicados na Usina de Letras. Sempre divulguei os textos que em minha opinião mereciam destaque. Sou fã declarada de alguns escritores aqui na Usina. Pensava comigo: parece coisa de primeiro mundo, que site legal...
Infelizmente, era muito bom pra ser verdade.
Agora vejo que eu estava equivocada. O site nos propõe vários benefícios, mas em troca disso, tenho de ser um assinante. Ora, já sou cadastrada no Usina, sera que isso não basta?
Não, não basta. Tenho de ser assinante, e tenho de PAGAR, é
claro...
Isso me faz lembrar uma frase muito oportuna de Millor Fernandes: “Nos
roubam, tomam nossa grana, e por fim nos chamam de contribuintes”.
Perfeita essa frase, e aplicável neste caso, pois agora estou pagando pra você ler meus textos. Sugiro, portanto, que você leia o quanto antes, pois esta situação poderá se inverter. Hoje eu pago para escrever, amanhã você poderá ser obrigado a pagar até para ler o que eu escrevo.
Aderi ao sistema, mas não posso ficar sem registrar meu protesto.
Boa leitura. E como diria o Pernalonga, “por hoje é só, pessoal”!
Ris Catherine
|