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Erotico-->UMA CARTA INDECENTE (5) – PARTE II -- 01/03/2008 - 14:42 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA CARTA INDECENTE (5) – PARTE II


Por se tratar de um texto grande, resolvi dividi-lo em duas partes. Eis segunda:
Meu pau latejava e vibrava em compasso com os movimentos dos pequeninos lábios de tua vulva, cuja imagem penetrava em meus olhos. Tal não me passou pela cabeça, mas não restavam dúvidas de que os movimentos do meu órgão eram influenciados pelas imagens que me chegavam ao cérebro, levando-o a emitir algum tipo de sinal que então acabava no meu órgão, fazendo-o inflar e se mexer como se alguma coisa coisa quisesse escapar de si. Eu sabia do que se tratava. O que ele queria desesperadamente expulsar de si não estava ali, mas um pouco mais embaixo, armazenado num reservatório, cuja comporta estava a um passo de se abrir.
Talvez se eu não houvesse gozado há pouco não teria tido forças para retardar esse outro, que me envolvia feito uma densa neblina mágica, desprendendo-me da realidade. Ainda bem que ergui a cabeça e, sem a imagem de tua vulva sedenta me hipnotizando, fui capaz de retomar, mesmo que em parte, o controle dos meus pensamentos. Sabe como consegui isso? Olhando para teus olhos, para o teu sorriso de satisfação, de um deleite inefável. Juro que se fosse possível eternizar aquele momento, aquele teu sorriso que embora pareça com tantos outros sorrisos na verdade é um sorriso único -- pois cada sorriso é um sorriso diferente, uma vez que a intensidade de nossas emoções, as quais provocam o sorriso, está diretamente ligada aos impulsos, ao estado de espírito e até ao ambiente --, eu o eternizaria através de uma fotografia, duma pintura ou de outro meio capaz de registrar nossas expressões. Contudo, naquele momento não tinha nada, exceto a minha memória.
Apesar de meus lábios estarem besuntados com os fluídos de teu corpo, com o cheiro de teu sexo, isso não diminuiu em nada a tua vontade de me beijar. Percebi no momento em que me laçastes o pescoço com teus braços longos e me puxastes a cabeça de encontro a sua enquanto seus olhos se tornavam pesados e teus lábios eram-me oferecidos, como uma virgem se oferece em sacrifício ao deus Sol.
Ah, que beijo delicioso! Se eu não tivesse me consumindo nas chamas da volúpia (Não faça mau juízo de mim, mas eu te desejava mais que um leão faminto deseja um pedaço de carne), eu te beijaria a noite toda. Contudo, meu pau roçava a tua xoxota (Se importa se eu chamar tua vulva de xoxota? Me parece um termo mais apropriado a uma jovem do que “boceta”. “Boceta” fica melhor numa mulher mais velha. Talvez por isso os homens prefiram hoje em dia mais o termo “xoxotinha” à “bocetinha”). Chegastes a perceber como ele se mexia? Parecia ter vida própria. Acho que se ele ficasse ali largado mais alguns instantes, provavelmente acabaria encontrando por si só onde afogar todo aquele desejo. Por isso eu parei de te beijar por uns instantes. Pois eu queria me concentrar unicamente na penetração, queria absorver cada sensação, cada toque de cada conexão nervosa do meu pau em cada ponto da tua vulva. Eu queria que cada milésimo de milímetro que meu pau entrasse dentro de ti, fosse saboreado a exaustão.
Lógico que isso seria impossível. Foi apenas um eufemismo. Se realmente saboreasse cada milímetro, levaria uma vida inteira para te penetrar. E com a minha idade, a penetração jamais se concretizaria. Ele já não teria mais forças para se manter ereto, pois quanto mais velho o homem menos força ele tem. Tive de penetrar-te sem demora. Você até reclamou, pediu-me para ir devagar. Lembra-te? Mas é que eu não estava agüentando mesmo. Se não fosse assim, acabaria gozando ali mesmo, do lado de fora.
Nossa! Como você é apertadinha! Ah, quantos anos não penetrava uma xoxota tão apertadinha assim! Para te ser sincero, já nem me lembrava mais como era. Sério! Não estou brincando não! Não vale rir da minha cara, viu! Ah, mas que prazer, minha flor! Queria ficar ali dentro de você eternamente, subindo e descendo, subindo e descendo... em movimentos incansáveis. Mas com aquele tesão, com aquele desejo todo não ia dar mesmo! Ainda mais quando agarrei teu seio e o apertei com meus dedos trêmulos. Que mamilos mais durinhos! Não resisti. Tive de chupá-los, de mordê-los momentos depois quando meu corpo e minha alma habitavam distintamente o mesmo ser. O gozo foi só conseqüência de uma busca, cujo desfecho é quase sempre o mesmo nesses casos.
Não sei se você percebeu, mas por uns instantes, fiquei na dúvida se parava ou continuava. Se eu fosse um rapazinho inexperiente ou um homem que só pensa em si, teria parado ali mesmo; mas a idade e a experiência me ensinaram que não se deve deixar uma mulher a ver navios; ainda mais uma jovem bela, atraente e sexy quanto você. Se eu queria te ter outra noite e muitas outras, não poderia te deixar para trás, perdida no meio do caminho. Era preciso que você também chegasse ao final, pois era lá que estava te esperando para uma nova busca, para novas experiências. Tá me entendendo? Por isso eu não parei. Meu falo estava exausto, queria repousar, mas não havia cumprido de todo a sua tarefa. Claro que meus movimentos já não tinham a mesma espontaneidade, o mesmo vigor, o mesmo ritmo que antes do gozo, mas provavelmente você não deve ter percebido isso. Acho que as mulheres nunca notam, pois estão absorta demais na busca do seu próprio gozo para se aperceberem disso. Isso entretanto é uma conseqüência inevitável quando se goza.
E que gozada mais escandalosa aquela? Parecia que eu estava te matando. Juro que se a gente não estivesse num quarto de motel e alguém ouvisse todos aqueles gritos iam pensar que eu estava te matando. Por um momento esse pensamento me esbarrou. Lembro-me de pensar: Será que não a estou machucando? Não a estou penetrando profundamente demais? Mas logo conclui que não. Antes e durante o meu gozo devo ter-te penetrado com mais violência, sem que você soltasse esses gritos. Mas aí dum segundo a outro você simplesmente parou de gritar e deixou-se ficar, com o rosto tombado para o lado, ofegando feito um maratonista após cruzar a linha de chegada, quase que desmaiada, querendo apenas permanecer quieta sob meu corpo, como que absorta, como que refletindo se fizera bem se entregar a um desconhecido, ao homem que quase lhe tirara a vida.
Ficamos tão cansados, sem forças que acabamos passando por uma madorna. Não tenho certeza, mas acredito que você tenha adormecido antes de mim. Lembro-me de olhar para teu rosto sereno, teus olhos cerrados e ver a imagem de uma rosto que experimentou um intenso júbilo, um contentamento que palavra alguma seria capaz de descrever. Por isso deixo registrado aqui apenas isso. Não vou me aventurar a pintar um retrato que nem mesmo um Leonardo da Vinci seria capaz de retratar com tamanha fidelidade. Ainda pensei em me levantar lentamente e tirar meu peso de cima de ti. Mas fiquei com medo de te acordar. Então deitei o meu rosto ao lado do seu e aguardei que você despertasse. Contudo, acabei adormecendo por alguns minutos.
Foi o meu peso que te acordou, não foi? Não sou gordo, mas sei que sou bastante pesado. Devo ter uns trinta quilos a mais que você. Na sua idade meu corpo também era bem definido e eu devia ter mais ou menos o seu peso embora seja mais alto; mas os anos vão avançando e a idade vai pesado literalmente sobre nós. Um dia você vai entender o que estou afirmando. Só espero estar ao seu lado quando esse momento chegar. Ah, já estou falando besteiras! É melhor mudar de assunto.
Nossa! Como a hora passou rápido! Daqui a pouco você vai estar aqui, deitada ao meu lado (ou será sobre mim? Talvez embaixo, com meus quadris enterrados nos meios de tuas pernas?), entregando-se aos mais loucos prazeres. Quero fazer tudo que fizemos na noite passada. Quero sentar na banheira de hidromassagem te pegar no colo e sentir-te se soltando enquanto meu pau duro, submerso, vai se perdendo dentro de ti. Lembra que delícia? Como seus movimentos eram suaves? E seu corpo molhado? Ah, como eu poderia resistir? Não mordi com muita força seus peitinhos duros não né? Foi um impulso incontrolável, como se um animal se apoderasse de mim. Quando vi, já tinha feito. E por que não me mandastes parar? Ou você estava gostando? Há pessoas que sentem prazer com a dor. Aliás, durante o ato sexual muitas vezes um ato de violência acaba se transformando num ingrediente a mais, num complemento fundamental para que se atinja o ápice do prazer. Este foi o seu caso? Quis te perguntar isso ontem, mas estava tão envergonhado de ter deixado teus seios vermelhos, cheios de marcas, que não tive coragem de tocar no assunto.
E o seu gozo? Que gozada gostosa heim? Demorou mais que a primeira e foi mais sofrida, mas vi o quanto de prazer conseguistes extrair daquele ato. Pensei que fostes desmaiar quando sua cabeça pendeu sobre meu ombro. Ofegavas tanto, mas tanto que, confesso, cheguei a pensar na possibilidade de uma crise asmática, numa falta de ar. Mas aí sua respiração foi abrandando lenta, lentamente. Seus seios pouco a pouco pararam de arfar. Então pensei que irias cochilar novamente. Mas não. Ficastes tempo suficiente para recuperar tuas energias.
Ah, mas a gente estava tão cansados que só a cama parecia surgir diante de nossos olhos. Se não fosse o sono, o desejo incontrolável de repousar, juro que teria passado a noite fazendo amor contigo. Mas não podemos ir contra a natureza. Quando o corpo reclama repouso, o melhor é ceder. Não é verdade?
Mas hoje é outro dia. Estou descansado e você também. Embora sinto o corpo um tanto indisposto, meio dolorido, sei que isso não vai nos impedir de termos uma noite maravilhosa. Aliás, já está escurecendo e é melhor eu parar por aqui. Preciso sair para comer alguma coisa antes de me encontrar contigo. Afinal de contas, saco vazio não pára em pé.
FIM

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