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Humor-->Missão quase impossível 2 -- 05/08/2006 - 19:18 (Heleida Nobrega Metello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Retorno ao cenário da reunião.

O primeiro ‘round’ finalmente, chega ao fim. Consegui entrar no mundo eletrônico.

Porém, como lutador pobre não tem descanso, adentra imediatamente o segundo adversário: ‘nosso querido professor’.
Com sua ‘grande e gorda boca’, como ele mesmo diz, e ‘santa’, como digo eu, dá logo a primeira ‘bordoada’:

-‘Clichê’ não é arte!

Caí de cara no chão. Cá entre nós, julgo alguns deslumbrantes.

Permaneci prostrada, mirando o chão. A contagem prosseguia: 1,2,3...

Tentei abrir um olho. Reconsiderei. Permaneci com os dois fechados.

Contudo, abri ‘todas as janelas’ dos meus ouvidos.

Percebi um movimento que me era familiar: distribuição de pastas.

Minha intuição estava correta. Uma pasta ‘bonitinha, mas, ordinária’ estava sendo entregue.

E o que continha?

‘Nada mais e nada menos’ do que uns 2500 ‘clichês’.

Dois recém-chegados ao grupo entreolharam-se assustados. Afinal,
eu havia dito a eles que as reuniões eram excelentes, etc, etc...

Vi-me obrigada a levantar após a contagem atingir o dez. Disse a
única coisa que poderia dizer naquela hora:

- Meus amigos, "fica o dito por não dito e viva São Benedito!"

Com a pasta nas mãos, fiquei imaginando que destino daria àquele conteúdo.

Não seria difícil ler tudo aquilo. Não seria mesmo!

Mas como me conheço muito bem, tinha certeza de que no momento em que eu ‘botasse’ os olhos ali, iria gravar ‘tudinho’. Justamente o que não deveria registrar.

É sempre assim: só memorizo ‘bem’ o que não é preciso. Além do que, creio que nunca mais vou conseguir escrever ‘espontaneamente’.

O ‘clichê’ é o novo vírus. Fatal, diria.

Meus textos correm um sério risco: o de estarem sempre ‘clichados’ e ‘bichados’!

Cá entre nós, não tenho a mínima pretensão de ser escritora. Gosto mesmo é de exercitar.

“Day by day”, talvez... mas sempre com o espírito de um exercício a mais.

E pensando bem, se eu puder resgatar o que restou de poesia em minha alma, se é que restou, dou-me por satisfeita. É isso...

E assim a gente aprende. A cada dia a gente aprende, como dizia Shakespeare há muitos e muitos anos atrás.

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