Usina de Letras
Usina de Letras
291 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62176 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema ao Nordestino -- 08/09/2001 - 02:45 (André Monção) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nasci em terras isoladas

campos férteis de outrora

Revoluções em águas passadas

riqueza dos que vieram de fora



Vejo meus irmãos em retirada

hospedando a Fome em seu lar

pequenos raquíticos da Enxada

bebem com a Morte no bar



Mulheres levando a prole nos braços

mistura de gentes, de cores, de traços

cantarolando músicas de tradição

coragem, destreza, firmeza no coração



Depois de um dia cansativo

chega em casa o velho moço

Oxente muié! resmunga exclamativo

cabô a água do poço...



Como essa gente injustiçada

consegue viver sorrindo?

derretem sob o Sol tinindo

e dormem num mói de palhoçada



Por isso, encaro a vida sempre de frente

sou forte, sou valente

sou Nordestino! determinado

sou cabra arretado!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui