Você já sentiu um fogo inexistente te queimar por dentro?
Já se sentiu triste e não encontrou alento?
Já teve vontade de deixar este absurdo mundo material?
Já quis conhecer, saber como é, o tal plano espiritual?
Já se sentiu, por um minuto, a pessoa mais forte do mundo?
E no momento seguinte desejou estar em coma profundo?
Já precisou de amigos e estes fugiram?
Já negligenciou pessoas importantes para ficar com quem não te dá valor?
Para descobrir depois que, quem você negligenciou é que realmente lhe tem amor?
Algum amigo já jogou fora o amor que você tem por ele?
Já precisou de alguém que apenas te abraçasse e dissesse: “Calma! Estou aqui!” e não encontrou ninguém?
Alguém não correspondeu a grande amizade que você sentia?
Já teve vontade de partir para bem longe ou se transformar numa libélula?
Já teve algum amigo que partiu sem que você tivesse a oportunidade de dizer o quanto ele era importante pra você?
Já sentiu a sensação de faltar um pedaço do próprio corpo quando alguém se vai?
Já começou a escrever sem saber o que quer dizer e o porquê?
Sim, eu já senti tudo isso... E me arrependo de ter deixado de lado amigos que realmente me amavam, que dariam a própria vida por mim pois sabiam que eu faria o mesmo por eles também. Me arrependo de ter passado momentos felizes ao lado de gente que não gosta de mim e só ter procurado os bons amigos no momento de dor. Agradeço a oportunidade de ainda poder dizer a um deles: “desculpe minhas falhas, eu amo você!” e este me abraçar e simplesmente dizer: “Estarei sempre com você!”. Machuca a impossibilidade de dizer o mesmo à dois deles que já não fazem mais parte deste mundo, mas me conformo em saber que, talvez, eles sempre souberam disso e que, onde quer que eles estejam serão sempre duas estrelas a iluminar meu caminho. Mas, o que eu me arrependo e machuca de verdade é precisar passar por tudo isso para reconhecer quem realmente é meu amigo e sempre esteve ao meu lado, mesmo que estivesse bem distante.