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Humor-->A herança maldita, cap. 4 -- 26/12/2001 - 07:54 (Flavio Costa Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Marcelo havia feito duas partes do plano e estava totalmente ileso, sem nenhuma dúvida pairando sobre ele. Sabia que o inspetor Dulcídio desconfiava de algo, mas em momento algum seu olhar dirigiu-se para ele. Agora a próxima vítima, Vítor o encrenqueiro, este seria uma das mais fáceis, uma vez que ele comprava briga com várias pessoas todos os dias.

Marcelo passou a seguir o primo, era sábado à noite, e Vítor parou em uma loja de conveniências de um posto 24 horas, na saída tentou cantar a namorada de um homem, a briga iniciou e como sempre Vítor bateu em seu oponente, para ele não interessava a mulher, mas a briga. Enquanto ele se retirava para seu carro, o outro gritava que iria mata-lo com seis tiros na cara.

Vitor seguiu seu caminho, que já era sabido por Marcelo, que acelerando seu carro passou o primo e parou duas quadras antes de sua residência. Ligou o pisca-alerta do carro e ficou pedindo ajuda, Marcelo sabia que o local era pouco freqüentado e dificilmente alguém passaria por ali naquela hora, e Vítor que se dirigia para casa reconheceu o primo no meio da rua e parou para prestar socorro a este. Ao descer do carro, Vítor sorria para o primo e vinha para abraça-lo quando Marcelo sacou de seu revólver e disparou seis tiros na cara de Vítor, que teve morte instantânea.

No dia seguinte, o rapaz que tinha jurado Vítor de morte estava preso, várias testemunhas confirmaram a ameaça. Mais um velório na família, todos reunidos, só faltando darem cambalhotas de alegria, agora não era mais sete, mas apenas quatro, a herança quase havia dobrado em poucos dias. Como sempre o inspetor Dulcídio observando de longe, cada vez mais certo de que Ricardo era o responsável pelas mortes, faltava saber quem seria a próxima vítima.

Marcelo, como sempre, mantinha uma postura quase invisível durante o cortejo fúnebre, sua cruz aumentava de peso sobre seus ombros, mas não podia de forma alguma deixar transparecer qualquer sinal de culpa. Precisava agora encontrar forças aonde não havia para conseguir chegar ao fim, custasse o que custasse.

Voltando a delegacia, o inspetor Dulcídio fez um extenso relatório ao delegado Pascoal e falou que algo cheirava mal, mas este respondeu que não tinha culpa, afinal quando se levantara naquele dia não tinha água em casa para tomar banho.


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