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Humor-->A herança maldita, cap. 5 -- 28/12/2001 - 06:33 (Flavio Costa Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Marcelo agora estava plenamente confiante no plano de seu tio, o Dr. Bernardo, a próxima vítima era Maria, a ninfomaníaca, ele sabia que todas as quartas ela costumava levar algum amigo a sua casa, e inicialmente começavam a beber algum whiskey e logo seu marido estava bêbado e dormindo, e ela ia com o amante para sua cama traí-lo.

Antes de entrar na casa, Marcelo procurou observar se não havia ninguém a espreita, pois ele estava desconfiado da presença do inspetor Dulcídio em todos os funerais. Uma vez que o espaço estava livre, entrou na casa, pois tinha uma cópia da chave, observou o local e viu Juca caído dormindo na poltrona da sala, enquanto Maria transava loucamente com o amante no quarto, ele abriu a porta e para surpresa de sua prima, disparou matando-a e a seu amante, depois colocou cuidadosamente a arma na mão de Juca e foi embora.

Naquela mesma noite, devido a um telefonema anônimo dado pelo próprio Marcelo, a polícia entrou na casa de Maria e encontrou os dois corpos, e a arma do crime na mão de Juca, que continuava dormindo. O depoimento dele na polícia foi triste, não se lembrava de ter cometido o crime, mas confessou estar cansado das traições da mulher, e que provavelmente tinha matado a ela e ao amante, embora não se lembrasse nem da arma nem do fato ocorrido. Preso em flagrante, aceitou sua punição.

Mais uma vez o cortejo fúnebre, o Dr. Bernardo amparado por Marcelo, e os três filhos restantes, quase explodindo de alegria, Ricardo teve uma explosão de riso que a muito custo transformou em uma espécie de choro histérico, tentando disfarçar.

Marcelo como sempre introspectivo, a cada morte que somava parecia aliviar as anteriores, passou a dizer para si mesmo que eles não passavam de parasitas, sanguessugas, que não mereciam nada além da morte, mas algo em seu interior dizia que algo estava errado, mas era melhor não escutar.

Como sempre, o inspetor Dulcídio ao longe observando tudo, cada vez mais tinha a certeza de que era Ricardo o responsável pelas mortes, e o filho da puta, pensava ele, matava em ordem regressiva de idade. Sem mais nada a fazer, voltou a delegacia e falou com o delegado Pascoal que alguma coisa fedia, ele concordou mas disse que não foi ele, e assunto encerrado.

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