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Artigos-->207. A MUDANÇA DE HÁBITOS — OLÍVIA -- 15/05/2003 - 06:53 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Esta aflição está sendo causada por preocupações pueris? E quando não é assim? Se, por acaso, um filho querido, em tenra idade, parte para o nosso plano, ainda assim a preocupação pode ser considerada pueril, mesmo que sob o trauma de inesperada passagem, produto de desastre qualquer. Quando amputamos uma perna ou perdemos um braço, ainda se repete a situação de puerilidade da preocupação. No caso do trespasse, pode ter ocorrido o cumprimento da lei cármica maior, ou seja, o período de aprendizagem na encarnação completou-se; quanto ao segundo, era a prova desejada que aguardávamos para prosseguir na luta na senda do Senhor. Se esses casos extremos podem ser tidos na conta de provocarem reações emocionais de ordem infantil, que não se dirá dos pequenos transtornos domésticos, profissionais ou do contacto entre os encarnados, como incompreensões de idéias, embaraços na respeitabilidade, dubiedade das intenções etc.?! São males muito pequeninos para se terem na conta até de pueris e, no entanto, quanta gente se deixa perder no caminho pelo seu amor-próprio ferido, o que, na verdade, nada mais é do que manifestação do orgulho, feio vício, que sói infestar o coração humano.



É compreensível, muitas vezes, que as pessoas ajam segundo reflexos condicionados por estruturas sociais rigidamente implantadas no cérebro, através do procedimento aceito pelo que se chama de bom senso. Entretanto, uma vez adquirida a noção de falsidade desse proceder, não mais haverá o que compreender na utilização do reflexo diante de iguais circunstâncias. É preciso criar o reflexo da correção do reflexo, ou seja, sempre que se consignar um ato, uma atitude, um procedimento, como contrários aos deveres cármicos ou evangélicos, embora aplaudidos sejam pela sociedade mundana, dever-se-á, de imediato, reagir contra eles, forcejando por instituir reação reflexa de igual magnitude, em substituição ao ato falho, baseada, evidentemente, em valores morais elevados.



Esse reflexo de eliminar reflexos não se adquire sem luta, sem imposições doutrinárias de alto calibre, sem muito estudo do organismo e da mente. É preciso, para isso, o homem conhecer-se a si mesmo, primeiro para justificar a eliminação do erro, depois para eleger o procedimento mais adequado à sua personalidade, dentre as várias possibilidades que se oferecem pela doutrina cristã. Assim, pessoas tímidas vão substituir reflexos de proteção que as deixam sem ação diante de pessoas extrovertidas, que costumam agir inconseqüentemente, envolvendo a todos os que estão ao seu derredor, por reação condicionada em que se volte abertamente contra a má influenciação, através de atitude de resistência passiva. Pessoas extrovertidas substituiriam o reflexo por atitudes de rebeldia declarada, por exemplo.



Esses impulsos recriados são ótimos para as situações novas. Quando a pessoa obtém sucesso na implantação de recurso substitutivo, passa a mais facilmente conseguir outras substituições e assim cada vez mais intensamente, de molde a criar o reflexo bom de eliminar reflexos errados.



Esta mensagem parece favorecer tão-só o homem encarnado, no intuito de torná-lo melhor no aspecto moral e espiritual. No entanto, tem muito mais importância do que isso, pois faculta ao indivíduo crescimentos muito mais rápidos, de sorte a favorecer-lhe enormemente a substituição dos costumes cármicos contrários à divina lei adquiridos em encarnes anteriores, o que irá promover consecução integral dos objetivos da presente vida carnal. Este aviso, portanto, não deve ser levado como se fora de pequena importância, pois, segundo os mestres e orientadores, é dessa mudança de hábitos que a humanidade está mais necessitada.



Cremos que, com esta advertência, possamos dar por encerrada a nossa participação. Vamos orar as preces habituais, que se constituem no mais valioso reflexo de que as criaturas de Deus podem lançar mão.









COMENTÁRIO — MANUEL



Olívia é antiga colaboradora do grupo e por várias vezes apresentou-se para trazer suas palavras de orientação e advertência. Hoje nos brindou com texto isento de quaisquer referências pessoais. Entretanto, o que mais nos chamou a atenção foi o fato de que, da última apresentação para esta, houve incrível mudança de procedimento no que respeita à estrutura do texto. Parece-nos que a sua escritura se apresenta com reflexos novos, com novo brilho, com nova atitude diante do crescimento espiritual.



Se, na derradeira oportunidade, falava-nos do amor como símbolo da felicidade eterna, pois rogava aos homens de modo muito genérico que procedessem segundo as normas evangélicas, agora estabelece caminho bem nítido para seguirmos progredindo na jornada.



Parabéns, pois, irmãzinha, pois vemos que da aplicação das normas pregadas lhe está surgindo luz nova na aura, que nos possibilita a todos acender as esperanças de conseguir novos progressos no nosso lento evoluir. Que essa chama de ternura possa abranger a todos os amigos leitores, de forma a facultar-lhes a compreensão de seus atos reflexos e, se maus, a possibilidade de revertê-los.



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