Quando a gente é criança, sempre tem aqueles amiguinhos que aparecem nas praçinhas.
Alguns vem com uma bola e todos na praçinha brincam com ele e com a bola. É como se o menino fosse o Rabi, a bola virá pão e todos mundo tem o que comer. Quando a gente vai para casa é aquela tristeza dos amigos.
Tem outros que trazem a bola para ele brincar e mesmo vendo a vontade de outras crianças, que muitas vezes não tem uma bola eles preferem brincar sozinhos, pois não sabem se socializar, nem querem.São os nosso egocêntricos. Tudo bem.
Há também aqueles que vem com a bola e aparentemente querem brincar, porém é só se você fizer o que ele quer, se não a bola é dele. São os tiranos.
E por fim tem aqueles que trazem a bola e já chegam jogando ela na cabeça, nas costas, no rosto dos outros, eles transformam um brinquedo numa arma. Infelizmente muitos de nós acabamos virando isto. Sabem como:
1.Atropelando com o carro, como se este fosse extensão de nosso ódio, mas daí se chama acidente, muito providencial..
2.Ofendendo com atos e palavras todos seres humanos que se atrevem a existir quando nós gostaríamos que eles estivessem todos mortos, é o caso de uma pessoa que como eu é escritora, mas não sabe respeitar os limites, um problema de educação, mas que tem solução...
3.Negando o que tem e pode dividir, por mero capricho, a eles falta a solidariedade a bola é só deles;
4.Os omissos que nem estão aí, afinal eles são de Marte só a gente é da Terra.
Assim, as brincadeiras de criança revelam como serão as guerras dos adultos.
Aos guerreiros e crianças que hoje me lêem uma boa semana.
(este texto não é direcionado a nenhum colega, mas acho que serve até para mim). |