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Erotico-->PRESENTE DE ANIVERSÁRIO -- 24/04/2008 - 18:59 (Pedro Gomes da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PRESENTE DE ANIVERSÁRIO

Pedro Gomes da Silva



“A vida do homem começa aos quarenta”.
Eu ainda não havia parado para refletir sobre a mensagem desse sábio provérbio, mas na véspera do meu aniversário, durante algum tempo de insônia, fiquei pensando nos acontecimentos da minha vida, quando me lembrei do provérbio. Como em momentos de insônia, perde-se, além do sono, muitas vezes até o controle do próprio pensamento. Então fiquei matutando sobre o dito popular. Quando digo matutando, estou me referindo à maneira do matuto dizer que está pensando. Apesar de estar morando na cidade há mais de quinze anos e haver adquirido muitos costumes da cidade, continuo o mesmo matuto de antes. Como eu ia dizendo, fiquei matutando em cada palavra do provérbio e cheguei à conclusão que é mais uma verdade popular.
Aos quatro anos a criança começa a ter curiosidades. Começam as perguntas de difíceis respostas para os pais. Ela quer saber como é que nasceu. Por que o menino é diferente da menina? E tantas outras coisas.
Eu, naquela noite estava completando as minhas quatro dezenas de anos. À reflexão das palavras do dito popular, foi o suficiente para eu começar a relembrar os meus feitos, as decepções sofridas e com a ajuda de outro provérbio: “Ah! Meus dezoito anos!”. Entendi que aos quarenta anos começa-se a viver das recordações, começa-se a perder as ilusões, começa a se preparar para a velhice e começa o declínio das forças. É quando, realmente, começa a fazer as coisas permanentes, duradouras.
Durante aquela insônia, lembrei-me da menina Sueli, que há dez anos quase me deixara louco. Sueli, uma menina de quinze anos, moderninha, da época áurea da mini-saia, aproveitando-se da minha condição de matuto respeitador, ela não perdia uma oportunidade para me atormentar com suas insinuações sensuais, com posições libidinosas, expondo os seios, sempre livres de soutien, os quais eu gostava de ver, mas não tinha coragem para fixar as vistas e apreciar os encantos daquela jovem. Mostrava também as coxas e muitas vezes as calcinhas finas, transparentes e tão pequenas, que não cobriam quase nada.
Certa tarde, após o banho, Sueli veio me visitar. Ela estava usando uma blusa amarelada. Lembro-me como se estivesse vendo agora. A blusa era fina e quase transparente, podia ver-se perfeitamente os seios redondos e firmes da menina moça ao reflexo da claridade. Naquela tarde ela estava usando uma saia, até comprida demais para o seu gostou e para o seu costume.
Até aquela noite de insônia, eu não tinha parado para pensar sobre a atitude da menina Sueli naquela tarde, o certo é que ela estava ali em minha casa, que não ficava longe da sua. Foi assim que começamos a conversação:
- O senhor está bom, Seu Rômulo?
- Eu estou muito bem. E você?
- Eu também. Eu vim aqui para me despedir do senhor, seu Rômulo.
- Você vai viajar?
- Vou passar as férias na fazenda de uma tia. Vamos sair amanhã de madrugada.
- Que pena! Vou perder as visitas da moça mais bonita da cidade.
- Obrigada. Mas aprenda a falar a verdade.
- Mas é a pura verdade.
Fui até o armário e peguei dois tabletes de chocolate e os dei a Sueli. Ela começou a brincar com eles, jogando-os para cima e pegando depois, até que um caiu e logo em seguida o outro caiu também. Sueli abaixou-se para apanhá-los, porém baixou somente o corpo sem flexionar as pernas e foi ai que senti a pulsação do peito mudar de ritmo, ainda bem que eu estava sentado. A mocinha, naquela tarde, estava vestida somente com a mini-saia e mais nada por baixo. Ao ver aquelas coxas, aquele bumbum, aquela xoxotinha raspada e descoberta a pouco mais de um metro do meu nariz, quase que tive um ataque cardíaco. Aquilo era demais para a minha respeitabilidade e pensei: Essa menina quer me matar do coração. Quando ela virou-se para mim, foi logo perguntando:
- O que foi que aconteceu, Seu Rômulo?
Pela pergunta, percebi que ela sabia que eu tinha visto. Ela tinha feito aquilo era de propósito. Então tentei falar.
- Naaaada. N..ããã..o f..oo.i naada.
- Como não, Seu Rômulo!? O senhor está mudado, está vermelho. O senhor está sentindo alguma coisa?
- Não Suuueli. Foi só uuma tonteira.
- Que tonteira forte. O senhor até ficou gago. O senhor sempre sente isto?
- Não. Esta foi a primeira vez, mas já estou bem.
- Seu Rômulo, eu sou jovem. Uma menina, como o senhor diz, mas não sou boba. Pode confiar em mim. Eu sou sua amiga. Fale a verdade e assim, talvez eu possa ajudá-lo.
- Está bem Sueli. Então eu posso mesmo?
- Pode falar, Seu Rômulo.
- Menina Sueli, se eu fizer uma pergunta sobre tua intimidade, você não fica com raiva de mim?
- Que dúvida, Seu Rômulo! Claro que não. Pode perguntar o que quiser.
- Você sempre se veste assim, quando sai?
Sueli fez que não entendesse. Olhou para a roupa e respondeu.
- É sim. Por quê? O senhor não gostou dessa roupa?
- É bonita. Mas não é à sua saia que me referi.
- Ah! Já sei. O senhor viu. Então essa foi a razão de ter adoecido? Ter ficado gago? Só porque estou sem calcinha! Até parece que o senhor nunca viu uma mulher sem calcinha.
- Não. Não é isto. Mas...
- Está bem, Seu Rômulo. Como eu vim aqui foi para me despedir do senhor e não quero vê-lo doente. Antes que me abaixe de novo e senhor volte a ver e tenha um ataque do coração. Agora vou vestir uma calcinha, antes que o senhor morra. Não quero ficar com esta culpa.
- Mas ainda é cedo ou você ficou sentida?
- Não Seu Rômulo. Nem pense nisto. O senhor é que parece que ficou. Tchau.
- Tchau.
Antes de sair ela me deu um beijo na testa e ao chegar a porta virou-se para mim, pegou na barra da saia e falou:
- Olha, seu Rômulo.
Eu ainda estava incrédulo, sem acreditar que ela houvesse me beijado. Quando ouvi ela falar, olhei e vi ela levantar a saia, vi principalmente aquela petequinha depilada de pouco, quase coberta por aquele par de coxas encantadoras. Sueli sorriu e tornou a falar.
- Bie bie, Seu Rômulo. Cuide da saúde.
Fiquei alguns minutos sem fala, sentado, sem entender a atitude da menina. A noite tive pesadelos e não dormi bem. Dez dias depois, eu também viajei e nunca mais a tinha visto.
Entretanto, no domingo, dia do meu aniversário. Eu estava sentado no banco da praça, lendo um jornal, quando vi uma senhora aproximando-se de mim e ao chegar a minha frente falou:
- Boa tarde, Seu Rômulo.
- Boa tarde.
Respondi ao cumprimento por cortesia, porque não a reconheci.
- Parece que o senhor não está me reconhecendo?
- Perdão minha senhora. Mas para ser sincero, não estou mesmo.
- Eu sou a Sueli. Filha de...
- Ah! Já sei. Mas como você mudou!
- Sim. É verdade Seu Rômulo, eu mudei muito. Estou mais gorda.
- Porém continua bonita como sempre foi.
- Obrigada, Seu Rômulo. Isto é bondade sua.
Ela continuava como a menina de outrora, sem maquilagem. Aos meus olhos, parecia até mais bonita do que antes.
Sueli sentou-se ao meu lado e continuamos conversando sobre vários assuntos. Ela contou que já estava casada há cinco anos, mas que ainda não tinha filhos e que o seu marido viajava muito, a deixando só por vários dias. Contou que tinha vindo com ele a negócios e que ele já havia partido para outro lugar, deixando-a na casa de uns parentes dele e que naquela mesma tarde estaria voltando para sua casa. Fui com ela até a Estação Rodoviária, onde compraria o bilhete de passagem. Como naquele dia só havia vaga para a noite, pedi a ela não fosse naquele dia e assim nós poderíamos jantar juntos. Ela aceitou o meu convite. Ligou para os parentes, avisou que não ia mais viajar naquele dia e que ia jantar com um velho amigo.
Dali fomos para uma sorveteria, onde ficamos conversando até a hora do jantar. Só depois do jantar é que fomos ao hotel onde eu estava morando, ela queria conhecer a minha nova morada. Entramos no quarto. Sueli ficou algum tempo em pé olhando a decoração, depois se sentou na cama, eu sentei-me numa cadeira a sua frente.
- Aqui o senhor está bem mais confortável do que naquela casa.
- Lá era maior, mas aqui é mais asseado.
- Sabe do que estou me lembrando agora, Seu Rômulo?
- Nem imagino.
- Estou me lembrando de como o senhor ficou perturbado no nosso último encontro.
Por algum tempo fiquei olhando para ela sem dizer nada e pensei.
...Continua perturbadora do mesmo jeito. Como gosta de me ver sofrer. Que necessidade tem ela de falar naquela tarde? Será sadismo?
- Está recordando agora, Seu Rômulo?
- Sim. Estou. E para falar a verdade, esta noite estive muito tempo acordado e fiquei recordando as coisas do passado. Sabe que fiquei muito tempo refletindo sobre o que aconteceu naquela tarde?
- Por que o ser continua sozinho, sem casar?
- A vida é assim mesmo Sueli. Quando não se casa quando é novo, fica difícil quando ficamos velhos.
- Mas o senhor ainda está jovem. Bonitão.
- Estou nada, Sueli. Hoje mesmo estou completando quarenta anos.
- O quê? O senhor está aniversariando hoje? Então temos que comemorar.
Sueli levantou-se e eu também me levantei. Ela abraçou-me apertado e demoradamente. Senti meu corpo estremecer ao contato físico com aquela mulher jovem e bonita. Após os parabéns, ele perguntou:
- Que bebida o senhor tem ai para brindarmos o nosso reencontro e o seu aniversário?
- Aqui eu não tenho nada, mas vou pedir cerveja para nós.
- Peça, Seu Rômulo. Peça também, uma bebida mais forte, um gim, por exemplo. Enquanto o senhor providencia a bebida, eu vou ao banheiro.
Fui ao bar do hotel, fiz o pedido e pedi discrição, visto que a pessoa que estava comigo, além de ser amiga, era uma senhora casada.
Quando voltei ao quarto, Sueli ainda não havia saído do banheiro. Mas não demorou a aparecer à porta, vestida em meu roupão de banho. Ela havia tomado banho e veio andando em minha direção, quando chegou bem próximo de mim, falou:
- Olha, Seu Rômulo. Eu nunca fui infiel ao meu marido e ao sair por aquela porta, juro que nunca mais serei. Porém, hoje sou obrigada a fazer o que não fiz naquela tarde. Senão nunca mais serei feliz, nunca mais terei sossego.
- O que é isto, Sueli? Que idéia maluca é esta? Nunca pensei que...
- Nunca pensou que eu estivesse apaixonada pelo senhor. Que naquela tarde eu fui a sua casa disposta a me entregar ao senhor, mas que me arrependi a última hora e sai depressa.
Sueli ainda falava quando se atirou em meus braços, beijando-me, abraçando-me, apertando-me. Eu não pude fazer mais nada, além de tentar satisfazer aquela menina apaixonada. Enfiei as mãos pôr dentro do roupão e encontrei o seu corpo ainda úmido a estremecer ao contato de minhas mãos. Comecei passando as mãos pelas costas, pelas costelas, até que o roupão se abriu e surgiram aqueles magníficos seios. Passei a mão de leve sobre eles, ela se arrepiou toda e me abraçou com força. Sueli notou a saliência que surgira em minhas calças e baixou a mão e apalpou de leve, ai foi a minha vez de sentir uma sensação estranha percorrer o meu corpo. Como o roupão já estava solto, fui puxando devagar até deixá-lo cair ao chão e ver surgir por completo a exuberância e a beleza daquele corpo moreno claro em seu traje natural. Senti a mulher morder levemente a minha orelha, o meu pescoço. Fui levando-a devagar até deitá-la na cama. Ia pôr um pouco de bebida nos copos, quando ela falou:
- Não. Agora não. Deixe para depois, porque eu não agüento esperar mais.
- Está bem, louquinha. Agora quem manda é você.
- Então venha logo.
Sentei-me na borda da cama e comecei a tirar a camisa e ela começou a desabotoar as minhas calças, antes mesmo que tirasse, ela já enchia as mãos com o meu órgão viril, que aquelas alturas, já estava ereto no seu ponto máximo. Naquele momento a reação do matuto respeitador que sou, surgiu e eu falei:
- Sueli, meu bem. Nós já fomos longe demais, mas ainda a tempo de parar. Não esqueça que você é uma mulher casada e...
Sueli pôs a mão direita sobre minha boca e falou:
- Pare, Seu Rômulo. Não me decepcione. Este momento já era nosso desde há dez anos atrás.
- Você é quem decide. É quem manda
Nós dois ficamos sem uma única peça de roupa sobre nossos corpos, caímos um sobre o outro em uma briga de carícias. Eu mordia-a de leve, beijava, mamava e mordia aqueles seios redondos e firmes como de uma donzela de quinze anos. Fui alisando as costas, os quadris, as coxas até enfiar o dedo em sua vagina que já estava umedecida, prontinha para receber o meu órgão massageado e mordido. Sueli ficou por cima, sentou em minhas pernas e falou:
- Fique quieto um pouquinho, Seu Rômulo, porque preciso ver a entrada triunfal desse pinto. Quero relembrar este momento para o resto da minha vida.
Apesar de estarmos na maior intimidade possível, Sueli continuava me tratando com cerimônia. Ela levantou o bumbum um pouco, olhou por baixo de si mesma para nossos órgãos genitais e com a mão direita pegou o meu pinto, firmou-o direto para cima e foi baixando o seu corpo devagar, como se estivesse realizando uma cerimônia. Ela ficou olhando até que nossos corpos colaram um no outro e o meu membro desapareceu dentro daquele corpo quente e insaciável.
Passamos quase meia hora abraçados entre beijos e gozos. Foi a própria Sueli que disse:
- Vamos parar um pouco, senão eu morro de tanto gozar.
- Eu também não estou me reconhecendo. Até hoje eu nunca tinha gozado mais de duas vezes em uma mesma noite ou dia e agora continuo firme sem tirar de dentro.
Já sentados, tornamos a nos beijar. Sueli pediu um doze de gim e eu também tomei uma talagada. Quando já havíamos tomado duas dozes de gim cada um, eu falei:
- Sueli, agora me dê licença que vou tomar um banho.
- Não dou. Só se eu for junto.
Entramos os dois no banheiro e enquanto a água caia, recomeçamos nova série de carícias. Debaixo do chuveiro, água caindo, escorrendo sobre nossos corpos. Nós abraçados, beijando, eu pegando em seus seios, chupando-os. Desci as mãos pelas costas dela, pelas nádegas, pelas coxas. Peguei em sua xoxota e enfiei o dedo. Sueli, como eu, também desceu a mão, pegou meus cocos e me puxou para junto de si. Tornou a pegar o meu pinto e colocou em sua xoxota. A água continuava caindo sobre nós, alguns minutos depois, só não caímos porque nos encostamos à parede.
Quando saímos do banho, tomamos uma cerveja com salgadinhos, porém permanecíamos nus, por exigência da Sueli. Ainda não estávamos nem na metade da cerveja e a Sueli já recomeçava nova série de carícias. Ela foi me provocando até que não suportando mais, peguei-a nos braços, deitei-a na cama e comecei a beijá-la e morder levemente todo o seu corpo. Fui descendo corpo abaixo, até que cheguei àquela fenda entreaberta e vi aquele dente de alho arroxeado, toquei a língua nele e senti todo o seu corpo estremecer. Não tive dúvidas e nem receios, enfiei a língua mais fundo e fiquei mexendo, como se estivesse procurando dentes naquela boca. Sueli foi rebolando e me puxando até que ficamos os dois completamente deitados, cabeça contra pé. Ela não perdeu tempo, transformou meu pinto e os testículos em chupeta ou coisa parecida e chupava sofregamente, mordia, babava tudo. Ela fazia tudo isto rebolando e gozando com minha língua dentro de sua vagina. Sueli tanto massageou, chupou, mordeu que terminei esporrando novamente e melando todo o seu rosto.
Alguns minutos mais tarde entramos novamente no banheiro, mas desta vez apenas nos banhamos e rápido. Saímos do banho, nos vestimos, tomamos o restante da cerveja e as dez horas da noite chegamos à casa dos parentes dela, antes de entrarmos ela falou:
- Eu quero pedir uma coisa ao senhor.
- Pode pedir o que quiser.
- O que aconteceu hoje foi muito bom, foi maravilhoso, foi inigualável, foi inesquecível, mesmo assim peço ao senhor que tente esquecer, considere que foi um sonho, porque é isto que eu vou fazer.
- Pode ficar despreocupada, Sueli. Ninguém. Jamais alguém saberá o que aconteceu naquele quarto de hotel.
Voltei para o hotel satisfeito, leve e solto como um adolescente que deu o seu primeiro beijo na namorada. Até hoje tenho saudades do melhor encontro da minha vida e do melhor presente de aniversário que já recebi.
A felicidade só não foi maior, porque o ônibus que partiu na manhã seguinte foi acidentado e Sueli a única que não sobreviveu. Aquilo foi uma despedida.
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