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Erotico-->JOGO DE MOÇAS -- 28/04/2008 - 14:46 (Pedro Gomes da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
JOGO DE MOÇAS

Pedro Gomes da Silva



Silvio era um rapazinho inteligente, esperto e desinibido. Estava com quinze anos e como a maioria dos seus amigos, usava cabelos longos. Como ainda não tinha o menor vestígio de barba, suas feições eram mais parecidas com uma moça do que com um rapaz. Na sua escola anterior, ele era um dos melhores jogadores de basquete.
Com o falecimento do pai, ele e a mãe mudaram-se de casa para ficar mais perto dos parentes. A mudança coincidiu com o início do segundo semestre letivo e ele foi transferido de escola. Naquele novo estabelecimento não havia equipe de basquete masculino. Então ele foi assistir o jogo das meninas, que estavam treinando para um jogo com outra escola.
Silvio gostou da equipe feminina e como ainda não era conhecido na escola, sem refletir sobre as consequências do seu ato, ele resolveu participar dos treinos, visto que os jogos não coincidiam com as aulas. Sílvio pegou a certidão de nascimento, a cópia da declaração de transferência, tirou cópias, adulterou-as, substituindo o O do nome por A. Tirou novas cópias. Maquiou-se, vestiu-se de mulher, tirou retratos e foi se inscrever na equipe de basquete da sua escola. A inscrição foi aceita sem problema.
No primeiro treino, lá estava Sílvia, a nova jogadora de basquete. Todas as integrantes do jogo gostaram da atuação da nova jogadora e ninguém levantou a menor suspeita sobre a sua identidade. Ainda houve mais um treino antes do jogo e Sílvia se entrosou ainda mais com a equipe. Entretanto, começou a surgir um problema, Sílvio começou a gostar de uma das jogadoras e ela também estava gostando dele. Dele não. Da Sílvia. Aquela equipe era formada por jovens de treze a dezesseis anos.
O dia do jogo entre as escolas chegou e Silvio, como Sílvia, pegou a sua mochila e partiu para o torneio. Antes do jogo começar, teve início os sérios problemas do Sílvio. Ele não previra aquela possibilidade e naquele momento estava em apuros. Tudo começou quando as atletas começaram a se preparar para o jogo. As moças foram tirando as roupas e algumas delas estavam usando só duas peças, o vestido e a calcinha e outras blusa, saia e calcinha. Quando ele se viu no meio daquelas desnudas, tentou afastar-se delas, mas os dois reservados que foi entrar estavam ocupados. Então o jeito que teve foi ficar entre as moças sem roupas. A jovem que o Sílvio estava gostando era uma das que ficou só de calcinha. Ele olhou para a menina de treze anos, em pleno desenvolvimento físico e como não tinha costume de ver o sexo oposto naqueles trajes, achou-a estranha, porém gostou de ver. Ela era alta, os quadris ainda estreitos, as coxas eram delgadas, os seios pequeninos. Sem roupas ela era uma menina e não a moça que ele queria namorar. Sílvio estava abobalhado ao ver aquela quantidade de moças despidas ao seu redor, ele olhava para uma e para outra admirado, apreciando a beleza física de cada uma delas, a ponto de esquecer-se que também tinha que mudar de roupa, só voltou a realidade quando a amiga falou:
- Sílvia, você não vai se arrumar?
- Ah! Vou.
Ele pegou o uniforme, mas quando ia descer as calças, percebeu que se o fizesse naquele momento, as moças iriam notar o volume diferente que havia. O que salvou a sua situação foi ter vagado um dos reservados. Sílvio entrou, ajeitou como pode o sexo agitado, vestiu outra sunga e o short. Fez tudo isto muito rápido para as jogadoras não desconfiarem dele. Quando saiu já estava com o uniforme de jogo e ainda teve a oportunidade de ver uma das jogadoras se arrumando. Era justamente a que tinha o maior busto. Sem que ninguém comentasse nada ela falou:
- É só na hora de jogar que eu desejava ter os seios menores. Eu tenho que prender bem para não balançar. Mas na hora de namorar é bom, tenho o que o namorado pegar.
- E você deixa? - Perguntou uma.
- Eu deixo e gosto.
- Eu não aceito isto - afirmou uma outra.
- No dia que você deixar, garanto que vai gostar - informou a jovem dos seios avantajados.
- Eu nunca vou deixar namorado nenhum me pegar - garantiu uma outra.
Uma outra desafiou:
- Não deixa, se você não gostar dele. Porque se gostar deixa pegar até em outro lugar. Deixa até fazer outras coisas.
- Não duvide. Porque ela fala por experiência - gracejou uma das jogadoras.
Sílvio ouvia tudo aquilo com certa impaciência. Se continuasse ali, com as colegas naquela discursão, elas terminariam descobrindo a sua identidade. Naquele ambiente havia assanhamento demais. Ele nunca havia pensado que moças naquela idade fossem capazes de dizer o que estava ouvindo. Para sua sorte, a conversa foi interrompida, porque foram chamados para o início da partida. Silvio, apesar da tensão do meio onde estivera, jogou bem e devido a sua participação, seu time ganhou com pequena diferença no placar. Após as comemorações, todos seguiram, na maior empolgação para os vestiários. As manifestações de alegria pela vitória continuaram no vestiário. Aquelas manifestações eram dirigidas, em sua maior parte à Sílvia. À medida que a alegria foi amainando, as moças começaram a mudar de roupa e novamente começou a tortura do Sílvio, ver aquelas jovens despidas ao seu lado, sem manifestar a sua condição masculina era um tormento. Ele conseguiu entrar num dos boxes para evitar que as colegas vissem como seu short estava ficando. Entretanto, logo que entrou, uma das moças bateu na porta e pediu:
- Deixe eu entrar também, Sílvia.
- Espere só um pouquinho.
- Destrava que eu entro rápido.
Para não levantar suspeitas ele destramelou a portinhola e a moça entrou e tramelou novamente, depois falou baixinho.
- Por que você está se escondendo?
- Não estou me escondendo. Eu vim só urinar.
- Eu tenho certeza que não foi para isto. Pode confiar em mim. Eu não contarei a ninguém. Por que você está se escondendo?
Sílvio notou que a jovem jogadora havia desconfiado da sua atitude e para não criar problemas, falou:
- Você gostou do resultado do jogo?
- Não tente mudar de assunto. Não quero saber nada de jogo. Quero saber porque você está se escondendo.
- Responda primeiro, que eu conto. Você gostou do resultado do jogo?
- Gostei. Todas nós gostamos.
- Você quer ver este resultado anulado?
- Não. Por que?
- Então não me pergunte mais nada. Outra hora eu te conto.
- Não me interessa se anula ou não anula. Eu só saio daqui quando você me disser o que está escondendo. Então eu saio e falo para todas que você não é mulher, como todas as outras.
Sílvio amarelou quando a jovem falou aquilo, percebeu que a sua farsa tinha chegado ao fim, mas ainda tentou tomar pé da situação.
- Você só pode ser doida para dizer uma besteira desta.
- Então tire o soutien e a calcinha e prove que estou errada. Prove.
- Não posso.
- Eu tinha certeza. Você age como homem.
- Por favor, não conte a ninguém, senão eles anulam o jogo. Vocês não merecem isto.
- Você já me viu pelada, agora eu quero te ver também. Se não deixar eu conto para as outras e ai você vai ver o que elas vão fazer.
- Não. Por favor, não conte.
- Então.
- Está bem.
A moça viu, pegou e falou.
- Depois eu quero falar contigo sozinha, mas eu quero falar com a Sílvia.
A garota abriu a portinha e saiu. Depois que mudou de roupa, Sílvio também saiu. Para sua surpresa, a jovem que estivera com ele, estava mudando a roupa e estava só com a calcinha.
Todas as outras já estavam voltando para suas casas, quando a jogadora chegou perto da Sílvia e falou:
- Como você mora na mesma direção da minha casa. Vamos juntas?
- Como sabe que moramos na mesma direção?
- Eu vi na tua ficha.
- Está bem, vamos.
- Eu quero te apresentar a minha mãe. Você é ótima. A jogadora que fez nós ganhar o jogo.
- Por favor. Não faça isto comigo.
- Minha mãe vai gostar de você.
Sílvio não tinha como recusar, a jovem estava com o domínio da situação. Na casa ela foi dizendo quase tudo de uma vez.
- Mãe, esta é a Sílvia. A melhor jogadora do nosso time. Eu vim aqui só tomar um banho. Eu quero ir à casa dela. É aqui perto.
A moça pegou no braço da falsa Sílvia e convidou.
- Vem Sílvia.
A garota jogou a mochila para um lado, pegou uma toalha e os dois entraram no banheiro.
- Aqui ninguém vem nos pertubar. Aqui dentro é que eu quero ver se você é boa de jogo minha cara Sílvia. Quero ver se você encaçapa bem.
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