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Cartas-->Ao REI, com minhas congratulações... -- 27/04/2005 - 02:32 (Valdea Sianna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A um certo Rei... (quem será?)


Escrevo-lhe esta carta, sem pudores, sem rancores, sem nenhuma culpa. Nunca terei a resposta, imagino até que não. Mas, agora já não me importa. Eu o amei platonicamente, até pouco tempo, eu esperava concretizar este estado de ânimo fantástico, idealista e muito verdadeiro em mim. Hoje, no meu mais sagrado mister, me vejo outra pessoa... Sem ilusões, sem muitas crenças, mas ainda otimista quanto ao amor. E este irá me achar um dia...
O amor platônico, como forte sentimento de consolo, nos desperta para outra realidade.
Amar sem ser amado, vale a pena?
Hoje em dia ainda há quem ame platonicamente? Tudo evolui e nossos sentimentos merecem ter a evolução do 3º milênio - Coração cúmplice da Razão.
Eu fico sem resposta, mas a mitologia nos mostra que, Platão na sua filosofia, venerou a existência de outra parte comum às nossas necessidades sentimentais - a outra metade - e quando não atendidas pelas partes em si, basta que uma delas se manifeste a favor desse amor e viva como se fosse o mundo real idealizado. Porém, até pouco tempo, esse amor platônico, sem interesses, como se chamou, era um amor impossível. Hoje em dia, nossas percepções já não suportam tanta imaginação, sem o verdadeiro contato físico. Uma vez que, a comunicação se faz sentir a todo instante pela tecnologia avançada que chega a ser absurdo sustentar aquele amor que outrora era manifestado pela ausência de tudo, pela comunicação precária ou pela fraqueza por não ser comum externar sentimentos. O amor platônico doía, mas era suportável, enquanto, hoje, já não suportamos mais viver dessa forma abstrata, irreal, revelamos logo o nosso sentimento e quando, não correspondido, procuramos nos abdicar e encontrar a mesma sintonia em outro amor. Mais acessível ao nosso carinho, cuidando do nosso coração para resistir ao chamado amor platônico. Isso aconteceu comigo. Bem, se eu estou errada, pelo menos, estou buscando respostas para minhas indagações e, com certeza, saberei um dia.

AMOR PLATÔNICO

O amor platônico dói?
Aqueles que amam assim dessa forma costumeira, pensam ser um amor verdadeiro, mas não sabem que ele dói.
Por nunca terem tido coragem de perceber a sua dor e se permitirem amar e serem amados de verdade.
É uma fuga do próprio ser quando instável.
Na realidade, não vêem que a sua dor é insuportável, a ponto de ferir o próprio coração.
E o de quem é amado?
E quando os dois amam platonicamente?
Eles sofrem infinitamente, um amor que poderia ser real.
.........mudanças ocorrem................ todo dia em mim.............................
O amor platônico, que outrora era o idealizado pelos deuses, pra mim não passa de uma chama de paixão.
Hoje, em dia, só é tolerado pelos fracos cheios de pudores, porque os fortes lutam para consegui-lo vivenciar ou saem em busca de outros amores...
Desta mesma forma verdadeira eu espero que esse amor, idealizado por mim, me ache... AGORA!


N.B.: Carta de uma enamorada criatura que um dia amou muito e o alvo desse amor, nunca sonhou que estava, sendo amado dessa forma tão linda, mas tão distante...
Em, 27 de abril de 2005.

por Valdea Sianna.
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