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cronicas-->CORAÇÃO VALENTE -- 02/09/2009 - 13:03 (Maria Teresa Innecco Corrêa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CORAÇÃO VALENTE

Em 1997, Alcina Alves, filha de Nelson Alves, um alto funcionário da antiga Manchete morto em 1978 e mãe da falecida atriz Monique Alves, escreveu um livro chamado: "Monique Alves, a favor da vida". Cada linha de seu livro foi inspirada por Deus.
Alcina não se limitou apenas a falar de Monique. Há uma entrevista com o médico Daniel Tabak explicando o que é a leucemia, como ela deve ser tratada e diz que qualquer um a pode contrair de repente.
Desde cedo, a vida de Monique foi marcada pela religiosidade. Aos quatro anos, ela já conversava com Nossa Senhora atrás das cortinas.
Monique Alves, até o ano de 1989, era uma jovem como todas as outras, quando, de repente, descobre que tem leucemia. Em 1990, ela, tendo junto com sua mãe Alcina conhecido o então Padre Filippo Santoro (que veio para o Brasil em 1984 para fazer surgir no Rio de Janeiro o Movimento Comunhão e Libertação) e o Padre Giuliano Renzi, na Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, entram para o Movimento Comunhão e Libertação. A partir daí, as vidas de Monique e Alcina começaram a ter, de fato, um sentido.
Monique tornou-se um exemplo de entrega total nas mãos de Deus e lutou contra a leucemia, recusando o desespero. Ela não lutou contra a morte, mas a favor da vida até o último instante!
Seu temperamento escandaloso (Monique, na fila da comunhão, falava alto, cumprimentando quem perto dela passasse) e sua espontaneidade logo atraíram a simpatia de todos no Movimento, que sempre torceram para que ela se curasse e lhe escreveram várias cartas, sendo que algumas foram publicadas no livro de Alcina.
As pessoas ficaram realmente impressionadas com a grande força interior de Monique e, uma vez entrevistada, ela afirmou que isso se devia à sua imensa fé em Deus e ao amor que sentia por Tainah, sua filha com o ator e diretor Denis Carvalho, a quem chamava de baixinha.
Monique sempre foi uma atriz carinhosa e atenciosa com os fãs, pois respondia a todas as cartas que estes lhe escreviam, com exceção, é claro, daquelas mais absurdas.
Ela fez um transplante autólogo e otimista, havia se dado 80% de chance de sobreviver. Porém, veio a recidiva e Monique caiu doente de novo, falecendo em 29 de agosto de 1994 aos 32 anos. Ninguém sabe exatamente o que causou sua morte.
Todavia, jamais se pode dizer que sua luta contra a leucemia foi em vão, pois não se acomodou em nenhum instante sequer! Sua vida teve um sentido, comunicando a todos que Deus existe e caminha com o homem lado a lado se este abre a porta do seu coração para seguir um Outro que é maior do que ele.
A última novela de que Monique Alves participou foi "Meu Bem, Meu Mal", em que fez o papel de Luciana, secretária de Isadora Venturini (interpretada pela atriz Sílvia Pfeiffer). Se "Meu Bem, Meu Mal" foi a última da carreira da talentosa Monique, representou a primeira do ator Fábio Assunção, onde fez o papel de Marco António. A partir daí, Fábio Assunção só colecionaria cada vez mais sucesso na carreira. Atualmente, ele enfrenta o vício das drogas, tendo sido afastado do elenco de "Negócio da China" para se submeter a um duro tratamento.
A música "Sobe a Jerusalém", do falecido Waldeci Farias, que aborda as questões da oferta e do sacrifício, ficará para sempre conhecida no Movimento Comunhão e Libertação como a música da Monique.
No próximo dia 29 de agosto, fará exatamente quinze anos que o Brasil perdeu Monique Alves. Atualmente, Tainah, sua filha com Denis Carvalho, é uma bem-sucedida figurinista de novelas e mãe de Nina, de dois anos.

OBS: CRÓNICA ORIGINALMENTE ESCRITA NO FINAL DE 1998 E ATUALIZADA EM MAIO DESSE ANO POR OCASIÃO DOS QUINZE ANOS DE MORTE DA ATRIZ MONIQUE ALVES.















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