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Artigos-->Ética do servilismo -- 29/05/2003 - 14:40 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um dos temas mais abordados em qualquer curso do jornalismo mundial é a ética. Os alunos passam horas discutindo a responsabilidade social da profissão, os caminhos que devem seguir para investigar matérias, abordar as pessoas e fatos.

Existem manuais orientando os futuros profissionais no sentido de buscar a verdade e a justiça como forma de produzir material limpo e digno.

Na contramão da história os jornais norte-americanos(uma boa parte da mídia ianque) aconselharam seus profissionais a evitarem alguns termos durante a guerra contra o Iraque, a mais nova façanha do regime fascista norte-americano, empreendida sob os auspícios do 4º Reich, George W. Bush.

Entre as pérolas que foram distribuídas pelos editores norte-americanos aos jornalistas estão orientações de autocensura, uma das maiores maldições para quem trabalha nas redações. A CNN desenvolveu um sistema de "aprovação de scripts", ou seja, os correspondentes da emissora devemo enviar o material a oficiais anônimos em Atlanta, sede da emissora, para garantir uma reportagem "higienizada" de acordo com interesses dos tempos de guerra.

O novo documento da CNN, "Lembrete da Política de Aprovação de Script", é de tirar o fôlego, segundo Robert Fisk [The Independent, 25/2/03]. "Todos os repórteres devem submeter seus scripts para aprovação", diz o documento. "Os despachos não poderão ser editados até os scripts serem aprovados (...). Todos os despachos provenientes de fora de Washington, Los Angeles ou Nova York, inclusive de todas as sucursais internacionais, devem ser submetidos ao corredor em Atlanta para aprovação". O "corredor" é a equipe de editores anônimos de script que podem exigir mudanças no material do repórter. Quando uma reportagem é "atualizada", precisa ser reaprovada pela comissão julgadora.

É notável que as palavras-chave são "aprovado" e "autorizado". Por mais que a equipe além-mar saiba julgar melhor o que está acontecendo exatamente no local de onde está reportando, cabe aos chefes da CNN em Atlanta avaliar a história e determinar seu destino no noticiário.

A CNN não foi a única a entrar no "modo-segurança" de autocensura. Outras emissoras americanas estão operando com sistemas similarmente antijornalísticos, e a culpa não é dos repórteres.

Segundo o autor do texto denúncia, "não dá para fechar os olhos à tendenciosidade de uma emissora que, após a Guerra do Golfo de 1991, confessou ter permitido a interferência de "trainees" do Pentágono na redação da CNN de Atlanta".

Volto ao tema. O autor das linhas não foi identificado. Mas agradeço ao companheiro José Neumar pela informação.







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