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cronicas-->Nine notas nada notáveis -- 20/09/2009 - 20:24 (Jefferson Cassiano) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
one) Sobre uma nota: O que transforma uma ideia em nota e não em artigo, crónica, conto, enfim, num texto que não se envergonhe de sua extensão é uma razão ligada aos gêneros. Isso no campo da teoria literária. Na real, é uma questão de preguiça pura e simples...
two) Sertanejo estudado: Houve um tempo em que a música era usada para acalmar nervos abalados de mulheres histéricas e homens neuróticos. Nos dias e no dial atuais, os ruídos emitidos têm efeito contrário e deixam qualquer franciscano pronto para matar um. O tuchituchituchi eletrónico é uma ditadura da qual nem o sertanejo escapa. Eu não sou fã de música sertaneja, mas achava até interessante o cuidado de um Christian e de um Ralf (é assim mesmo que se escreve?), no início dos anos 1990. O sertanejo, depois que começou a estudar e virou universitário, parece uma mistura tosqueiríssima de axé, pagode, psi e moda de viola diet que resulta num barulho de apito de adestrar cachorro. E Chupa o chip na choupana!
three) Sorocada em Barretos: Não ia à arena de Barretos desde 93, quando lá estive a trabalho. Fiquei impressionado com a infraestrutura da ferradura do rodeio. Um exemplo para os carcomidos estádios de futebol do país. Também fiquei surpreso com a ordem dos shows da noite. Primeiro, cantou uma dupla sertaneja estudada da qual ninguém sabia me dizer o nome; depois os anciões Ch e X; e, fechando, os "famosos quem?", Fernando e Sorocaba, também meninos estudados. Sobre o primeiro show, confesso que não sei dizer nada, pois não prestei a mínima. Já o tio e o pai da Sandy mostraram a competência de anos de estrada ao abrir o show dos acadêmicos notórios Fernandinho e Sorocabinha. Isso é sintomático: Chitãozinho e Xororó abrindo o show de Jundiaí e Pindamonhangaba! Sempre entendi que os melhores shows devem fechar a noite para segurar o público. Assim, creio que, no pancadão de hoje, Fê e Só são melhores que Chi e Xi. Xiiiiii!
four) Chorinho pós-graduando: Já que os mauricinhos (sem referência direta ao Maurício do Marcelo, ok?) bancados pelas poupanças dos pais fazem sucesso com esse sertanejo universitário, proponho a criação do chorinho pós-graduando. Se a reação do púbico for a mesma, estudo por estudo, pós-gradução dá disco de platina em duas aulas, ops..., duas semanas.
five) Hiperbingão do medo: Cruz credo, cumpadi! Que medo que eu tenho daqueles comerciais do Hipercap (é assim que se escreve, cumpadi?). Um bando de caipiras saídos da Volta dos Mortos-Vivos assombra os intervalos das tevês do interior. A Loira do Banheiro perdeu o posto para a Loira da Casinha, de dentes podres e fala alienígena que só ela e o seu parceiro Curupira Eletrónico conseguem entender. A agência de propaganda que criou essa aberração deve achar que "convencer o consumidor no susto" é aquilo. Com medo de uma maldição, as pessoas acabam comprando cartelas. Chama a padre Quevedo!!!
six) Prêmio Crau!: Isso me faz pensar que a antiga ideia que eu, o falecido redator Paulo Lourdes e o diretor de criação Vladimir Micas tivemos de criar um prêmio para os piores comerciais do interior continua pertinente. Se existe o Prêmio Clio para os melhores comerciais do mundo, nada mais adequado que o Prêmio Crau! para as escatologias do interior. O problema, na época, era que o long list do prêmio demorava umas doze horas para ser assistido pelo corajoso júri, sem um ranking muito definido no final. A questão era filosófica: uma b... pode ser pior que outra b...? Fezes são sempre fezes.
ultra-seven) Impossível evitar: Hoje, o Prêmio Crau! poderia se chamar, para atualizar o conceito, Prêmio Recrau! (Não pude evitar o trocadalho...)
eight) Álcool gel: A boa notícia é que o Plínio parou de beber álcool. Agora ele passa a substància em forma de gel numa fatia de pão Pullman (é assim?) e a come. Dizem que a iguaria evita que se pegue a Gripe dos Três Porquinhos. Aliás, depois de comer o sanduíche, o morto nunca mais fica doente.
nine) Um desejo final e mais um: Saúde plena e muita sorte para conseguir uma mesa no Bar do Nelson para o almoço de hoje. Não custa acreditar em milagres...
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