Sabe...
Com você aprendi a não ter pena da desgraça alheia. Percebi que quando as coisas acontecem, não é por mero acaso. É porque merecemos.
Já li, em algum lugar, que o sofrimento e a dor não vêm por si só, mas atendem ao nosso chamado.
E, por algum motivo muito forte, você aí está.
Só não sabe sofrer sozinha; tem de apregoar seu sofrimento aos sete cantos do mundo. Como se alguém, e não você, tivesse a culpa.
Desculpe!
Mas, somente agora, percebo minha pena vã.
E você vai, de esteio em esteio, num cansaço baço
À procura de um laço.
Cuidado... Cuide para que o “laço” não aperte muito forte.
E você nem sinta o desenlace...
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