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Artigos-->MOEMA DE CASTRO E SEU ESPAÇO DA CRÍTICA. -- 30/05/2003 - 21:53 (Mário Ribeiro Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MOEMA DE CASTRO

E SEU ESPAÇO DA CRÍTICA

(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO).





Mário Ribeiro Martins é membro da Academia Goiana e da Academia Tocantinense de Letras, Procurador de Justiça e Escritor.mariormartins@hotmail.com





Acabo de receber e também de ler o livro “O ESPAÇO DA CRÍTICA II-CRÔNICA-DIMENSÃO LITERÁRIA E IMPLICAÇÕES DIALÉTICAS”, da Professora Aposentada da Universidade Federal de Goiás, MOEMA DE CASTRO E SILVA OLIVAL. Trata-se de um livro de significação profunda e bela, em que a autora, unindo o útil ao agradável, revela mais uma vez, seu talento multiforme, num verdadeiro “doublé” de esteta e exegeta.



“O ESPAÇO DA CRÍTICA II”, focalizando a evolução da crônica em Goiás, desde os primórdios da história goiana até a atualidade, é de qualidade fundamental. A importância do livro de Moema, lançado em 2002, pelo Instituto Goiano do Livro, apoiado pela Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira, se dá num instante crucial ou seja, no momento em que a grande obra de Moema de Castro e Silva Olival teria sido esquecida, por um lapso, pela Professora da Universidade de São Paulo, Nelly Novaes Coelho, em seu livro “DICIONÁRIO CRÍTICO DE ESCRITORAS BRASILEIRAS”, com 750 páginas, editado em 2003, na cidade de São Paulo, pela Editora Escrituras.



É que, ao estudar as ESCRITORAS DE GOIÁS e sem consultar textos pertinentes, como o “DICIONÁRIO DO ESCRITOR GOIANO”, de José Mendonça Teles e “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS”, de Mário Ribeiro Martins, terminou por deixar de fora, o trabalho profícuo e eminentemente literário da filha ilustre de Colemar Natal e Silva, autora consagrada com dezenas de livros publicados.



Ela que já foi estudada na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, com edição revista e atualizada por Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001. Ela que é verbete do livro ENSAÍSTAS BRASILEIRAS, de Heloísa Buarque de Hollanda e Lúcia Nascimento e também do DICIONÁRIO DE MULHERES, de Hilda Agnes Hubner Flores, bem como do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br.





Mas, retornando ao livro de Moema Olival, “O ESPAÇO DA CRÍTICA II-CRÔNICA-DIMENSÃO LITERÁRIA E IMPLICAÇÕES DIALÉTICAS”, ele também apresenta certos problemas. Um deles é a ausência de BIBLIOGRAFIA no fim do texto. Como se sabe, as famosas “notas de rodapé” não substituem a bibliografia, por várias razões, uma delas, a facilidade da consulta rápida.



E esta bibliografia, em ordem alfabética, que poderia ser o resumo de todos os autores que foram referidos nas “notas de rodapé”, não é encontrada no dito livro. Por outro lado, alguns livros goianos, relacionados com a “crônica”, deixaram de ser referidos, como é o caso do livro “DIMENSÕES DA LITERATURA GOIANA”, de José Fernandes, aliás, Prêmio Bolsa de Publicações José Décio Filho, do Governo de Goiás.



Nesta linha também não foi mencionado o livro “ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS”, com 1051 páginas, de Mário Ribeiro Martins, bem como ainda “SÚMULA DA LITERATURA GOIANA”, de Álvaro Catelan e ainda “OS PRINCÍPIOS DA CRÍTICA DINÂMICA”, de Hilda Gomes Dutra Magalhães, assim como “CRÍTICA SISTEMÁTICA”, de Wendel Santos.



De qualquer forma, o livro tem o mérito de, além de ser muito bem escrito, ser também o único a tratar, especificamente, da origem e do desenvolvimento do gênero “crônica” no Estado de Goiás, com “apresentação” de Itamar Pires Ribeiro e prefácio do crítico literário Fernando Py.

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