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Cronicas-->Não, não vai ser agora, meu caro Cony. -- 30/03/2001 - 17:54 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não, não vai ser agora, meu caro Cony. Ainda não. Que eles envidarão esforços em desvendar o mistério do desaparecimento dos ossos de Dana de Teffé.

Eles agora vão cuidar:

da biopirataria,
das "irregularidades" no sistema penitenciário,
da demarcação das terras dos ianomàmis.

Para não falar dessa grande preocupação nacional:
a CPI do futebol; enquanto uma outra CPI segue de vento em popa, a que investiga a atuação das ONGs.

O certo é que o BUSH quer olhar FHC nos olhos. Sim, ainda há romantismo nas relações, de alto coturno, entre matriz & filial (o que duas vezes me traz à memória o fantástico JAMELÃO, pelo samba-canção famoso e por aquela história do pinto no lixo).

O certo é que os estudantes estão de novo nas ruas. Essa porção mambembe da "sociedade do espetáculo", com farta programação (vejam que coincidência!), invariavelmente, assim que começam os semestres letivos. Revoluções não se fazem durante as férias, não é verdade?

A derrota para o Equador,
os mosquitos,
as febres, as pestes, as epidemias,
o mundo clubber, a Érika Palomino (essa engajada!),
a imprensa feita a partir de releases,
a baixa do preço do petróleo (que, estarreçamo-nos, não vai ter reflexos no bolso do consumidor),
as fitas do ACM,
a corrida presidencial em ritmo de paso doble,
a revolta generalizada contra a perniciosidade do funk,
os debates intermináveis sobre a má qualidade da programação televisiva,
sobre a violência que se alastra,
enfim, o leitor está coberto de razão e, certamente, também de saco cheio como eu, parece uma ladainha.

Mas não custa nada registrar o desaparecimento de uma formulação até há bem pouco na "crista da onda": "o esgarçamento do tecido social". Lembram-se?

E, por falar em memória nacional, há algum tempo (quanto?) me foram apresentadas as duas locomotivas mais badaladas da finada FEPASA, na estação de Araraquara, hoje lamentavelmente às moscas. A "Marta Rocha", um pouco mais antiga, é verdade... Mas o xodó mesmo, ah!, era a WANDERLÉA. Jamais me sairá da memória o orgulho na voz daquele funcionário dedicado que mas apresentava.

Vale registrar ainda uma expressão que acabo de ouvir esta tarde, não sei se de uso exclusivo dos nativos da Califórnia brasileira: "à moda bosta", querendo dizer "em grande quantidade".
Por exemplo: "Tênis eu tenho à moda bosta." Não é fashion?

Resumindo: "rogai por nós!"

Não, meu caro Cony, não vai ser agora, ainda não, que eles voltarão a envidar esforços...

[Paro por aqui: já me aproximava perigosamente daquele ponto em que um "a nível de" passaria a ser incontornável. Esse, talvez, o maior dos preceitos a que se deve ater um cronista. Vale também para o preparo de toda maionese.]
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