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Discursos-->U-zineiras e U-zineiros: ora direis ouvir asneiras -- 05/11/2003 - 04:57 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Usinais sudações!

Peraí, peralá, eu também quero rosetar, tirar minhas lasquinhas, auferir mais umas tantas quantas visitinhas, aprender a fazer linkinho, firulinha, hpzinho, pintar com letrinhas coloriditas, brincar de vampireza espiroqueta, invocar o espírito de Denison Borges, apelar pro Zeitgeist reinante, deixar o leitor zonzo, bambo, troncho de tanto passa-passa de frasinha-palha.

Quero ver quem vai deter minha irresistível ascensão... Ui! Não, eu não quero ir subindo degrau por degrau, não. Quero é ser arrebatado aos píncaros desse ranking de toda glória. Não, não ria ainda. Quem ri por último, é porque ainda não perdeu todos os dentes. Beba os alimentos sólidos como se fosse água. Mastigue a água como se fosse o alimento sólido. Por aí. O resto é perfumaria. Mirisola é o cara. "Bangalô" três vezes.

Rankeira, o nome está dizendo, é rank e cheira a noite inteira. Babo. Não, não é nada disso que você pode estar pensando. É Lamartine.

Se preciso for, serei mais pícaro que as pícaras sonhadoras azuizinhas do pé sujo. Farei imprensa marrom. Faço qualquer jogo, qualquer negócio. Topo tudo por pampeiro. Saracoteio, recebo, rodopio, cacarejo, viro bosta, cago e ando, desatino, dou um troço, vomito sopa de letrinhas, cuspo fel, mel, milk, muco, ranho, miojo lamen, aceito ouvir o CD da Joanna em oração, volto a curtir Kleiton e Kledir, assisto o Faustão, peço dá o pé pro Louro José, o que for. Meu, o que é que há com o Ser do Ente?

Bravos usineiros e usineiras de cepa, em que zona, em que latrina vos mocosais? Em que tijucopaco vos encalacrais, encasquetados nos respectivos Egos só Id, verdadeiras lacraias neste mundo de meu Deus em Dia de Juízo? Oh, gente que não mede esforços para ser inzoneira sob um céu de brigadeiros e cajuzinhos, esse corrimentozinho aí não é nada, é coisa de somenos, putz, é o rebuceteio cacetoso, só isso, mas, do que é que eu estava falando mesmo?

Esquina da Usina? Eu, hem! Acabou-se o que nem era assim tão doce, nunca foi, eu dizia, o puro parnacinismo domingueiro de antanho, na hora h chamando por sua waldomirífica presença alcoviteira e democratuda. Até tu, corifeu? Eu bem que avisei que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar, esse portuga um dia ia começar a soltar flatos poderosos contra Pindorama país do futuro, ia largar a pobre moça à mercê de qualquer louco-louquinho chegado num tremilique, tarado por uma sopa, com pique de jornaleco arrivista.

Agora é zorra mesmo, total. Você, que ainda não foi indiciado para publicar sua obrinha-priminha, não perde por esperar o encalhe mais do que certo dos já contemplados, cooptados e contemporizados. Aqui medram as idéias de jerico. E já estão querendo detonar com o meu sagrado direito à gratuidade, por pura inveja da minha absentia só gozo, do meu silencio-cio mais do que conquistado, do meu cagar-e-andar para quadros de avisos, quejandos e quetais.

Na-ni-na-não, nein-nie-nö-niemals, ne-ne-ne-nem, no-ni-nonadas, niniente di piu, rien-de-rien, je ne regrette rien, na-nina-simone, nem vai ser preciso internar ninguém. E nem cercar. Já estão devidamente encurralados, seja os de Ponta Grossa, seja as de Curralinho, fuderosos e mal-pagos, todos, os paga-pau. Entre a despedida e a volta, meu, não dá tempo nem de tomar um dramin que nos debele a golfada de bílis que vem subindo lá de dentro que só um chafariz tipo O Exorcista, do âmago do embrulho daquele cup-nudous da véspera no estômago. Prega que é bom, não vai sobrar nem uminha pra contar a história na secção de infantis e infanto-juvenis. Do jeito que anda a lambança, a fodelança geral e irrestrita, nos locupletaremos todos na base do fi-lo porque isto e mais aquilo, e na secção de jurídicos.

Molambagem, dá um tempo... Vou acertar, mas não vou ascender agora. Tô me guardando pra quando o Juízo Final chegar. Aí, sim, vou escrever um cordelzinho da hora contando tudo, plimplim por plimplim.

Por que não voltam todos aos sadios hábitos cordelistas do alvorecer deste site? Por que não voltam a se comportar como árcades lusitanos? Onde a padaria espiritual? Onde as sagradas confrarias do pé quebrado? Por que não fazem como os nossos melhores, que não perdem ocasião para expelir primícias, para esmerilhar sextilhas desenchabidas. Sempre a hora e a tempo, fubecam aquele caixotão clichetonildo, aquela versalhada incontinenti, não, nunca se apertam. O que está em curso é uma cursaneira impiedosa, amazônica, atlântica, galáctica, matrixial.

O ranking, tirando a minha sacripantanosíssima insignificância quasi coelum, tá que é uma privadinha de catedral em dia de procissão do encontro. A fedentina clama contra a abóbora celeste. Se eu fosse o inventor desse troço malincônico e malcheiroso, não tinha perdão, era criolina, da lata mesmo, pra cima do pódium, dos quadros, de todos os escaninhos onde a vaca já foi pro brejo porque prevaricou com o cachorro que peidou na igreja, bem do lado do altar-mor.

Mas ainda tenho fé num inzoneiro porvir U-zineiro. E conto, desde já, com uma trégua naftalina. Eu, U-zeiro e vezeiro das platitudes mais fecais. Caos ou cais? Que opinais? Perguntem pra ex-namorada do tripeiro audaz. Vai dizer que tanto faz, como o ótimo Reinaldo Moraes. Como é que se chama mesmo aquela poeta que recebe emelhos de baixo calangotango?

Vale dizer, a língua nunca foi tão pisoteada como agora por pura imitação de raider chulerento e paraguaio. E nem o fora dantes. Doravante será? Quiçá. Só não sei se por inteiro ou malemá.

Porra, que zorra,
não permita Deus que escorra.
Com tanta gente mofina, minha nossa!,
que esquina da usina, que nada!
É privadinha de fossa.
Agora é praça? E a praça,
bem, a praça é grossa.

Socorro, eu não estou omitindo nada? Estou em dia de Munch, matando pitbulliçosos a grito, véspera de nada. Mas posso girar o dial rapidinho prum Brueghel ou prum Bosch, algo mais descampado, mais luminoso. Ou Bacon, algo mais descarado, mais numinoso. Vou continuar a pintar sem palavras. O usina é o último lampejo da desinteligência mocréia. Esqueçam tudo que eu ainda não vli. Quem escrevivler, verá.

FIAT BREU, Bartholomeu,
esse título bem que poderia ser teu!
Pena que não seja meu.

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