A técnica de impor as mãos sobre os doentes e cura-los ou auxilia-los em suas melhoras fisicamente e espiritualmente, como nos ensina Jesus, estão nos anais de todos os povos da antigüidade.
“Os povos antigos estão cheios de narrativas que mostram o profundo conhecimento que do magnetismo tinham os antigos sacerdotes. Os magos da Caldéia, os brâmanes da Índia curavam pelo olhar... os egípcios... empregavam, no alivio dos sofrimentos, os passes e a aposição de mãos ,como os executamos ainda em nossos dias. Os romanos também tiveram templos onde se reconstituía a saúde por operações magnéticas.” ( O Passe, seu estudo, suas técnicas, suas práticas. Ed FEB, autor Jacob Melo. pg 22/23), além de muitos outros povos como os druidas na Gália, e os povos da idade média.
Com Jesus conhecemos a cura do cego de gericó, a cura dos leprosos e muitos outros que se encontram no novo testamento.
O Espiritismo, vem em nossos dia, reviver esta prática, em toda sua simplicidade, sem magia, sem mistério, sem ritualismo, é a medicina dos humildes e dos crentes de quantos sabem verdadeiramente amar. “O companheiro que se coloca diante do paciente, impondo-lhe as mãos sobre a cabeça, é apenas alguém de boa vontade que encontra seus melhores sentimentos no propósito de favorece-lo com uma transfusão de energias magnéticas. A aplicação do passe no Centro Espírita é mera especialização de um dom próprio do ser humano. Todos podemos doar magnetismo “curador”. Muitos o fazem inconscientemente. Por exemplo: A mãe que acalenta o filho inquieto ao seio; o médico a cabeceira do doente, preocupado com sua recuperação; o religioso que ora por alguém; a benzedeira que atende as crianças – Texto Richard Simonetti.
Portanto, sendo o passe magnético um dom do ser humano, onde todas as pessoas podem, dessa prática, fazer uso sempre em beneficio de outrem, não é uma prática inventada pela Doutrina Espírita, que apenas estudou, estuda e continuará estudando suas causas e efeitos e aplicando-os dentro dos princípios cristãos, como disse Jesus, aos discípulos : - Ide, curai os enfermos, expulsai os demônios, e ressuscitai os mortos”.
“O passe é sempre uma terapia de superfície. Pode amenizar os efeitos – doenças e perturbações – mas não atinge os casos profundos que se exprimem em nossa maneira de pensa, nas falhas de comportamentos, nos vícios alimentados. Saúde e equilíbrio não se sustentam em concessões gratuitas da divindade. São conquistas que todos devemos realizar com esforço da renovação nos campos da compreensão, da tolerância, da paciência, do perdão, etc.
Oportuno lembrar que freqüentemente Jesus dispensava os beneficiários de suas curas, recomendando: “ Vai e não peques mais para que não te suceda pior”. – texto de Richard Simonetti
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