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Erotico-->O TAXISTA -- 03/08/2008 - 15:14 (Pedro Gomes da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O TAXISTA

Pedro Gomes da Silva


Lissa saiu da casa do namorado irada. Brigara com o rapaz, que nunca fazia o que ela queria. Já reclamara daquela atitude dele várias vezes e ele insistia em agir da mesma maneira, não dava maiores atenções aos seus desejos.
Naquele dia ela não estava com paciência para suportar aquelas grosserias. Ela viera com a intenção de sair com o namorado, mas no primeiro pedido que fez recebeu um não. Na Segunda solicitação, também recebeu uma resposta negativa. Antes que recebesse um outro não no terceiro desejo, ela deixou a casa do rapaz e saiu sem destino definido. O primeiro taxi que viu, fez sinal. O taxista parou, ela entrou e sentou-se no banco traseiro. O profissional do volante então perguntou: “Qual é o destino?” A jovem Lissa ainda não havia se acomodado direito e respondeu: “No momento não sei para onde vou, siga em frente que depois eu decido.” “A senhorita está com algum problema? Deseja alguma ajuda?” “Estou apenas querendo me livrar de um imbecil.” “Imbecil! Posso saber que espécie de imbecil?” “É o meu namorado.” “Eu desconheço a razão dos desentendimentos de vocês, mas concordo com a senhorita. Ele deve ser um imbecil mesmo. Porque deixar uma jovem bonita sair sozinha e contrariada só pode ser imbecilidade. Agora vamos para onde mesmo?” “Sem destino. Só quero me afastar daqui.” “Posso saber o nome da senhorita?” “Não há problema. O meu nome é Lissa.” “Senhorita Lissa, você prefere um lugar agitado, onde há muita gente ou um lugar sossegado, calmo, tranqüilo.” “Lugar tranqüilo. Eu preciso pensar.” “Então passe para a frente, porque não vou cobrar a corrida, a senhorita pagará apenas a gasolina.”
Quinze minutos mais tarde Lissa estava num bosque tranqüilo, que àquela hora, o som que se ouvia era o trinar de alguns pássaros. O profissional do volante não saiu do carro, apenas ligou o rádio e ficou ouvindo música bem baixinha.
Pouco tempo havia passado, quando teve início uma música calma, romântica, Lissa aproximou-se do carro e falou: “Que música apaixonante!” “Sente-se e acompanhe-a melhor.”
Com a porta do carro aberta, Lissa sentou-se e ficou a ouvir. Quando a música terminou, Ari perguntou: “Está gostando do lugar?” “É bom, porque é calmo, tranqüilo.” “Dá até para pensar em namorar.” “Dá mesmo. Porque aqui, parece que tudo transpira amor, paz.” “Já conseguiu esquecer o namorado.” “Não. Porque eu também sou uma imbecil. Ele vive aprontando das suas e eu continuo gostando dele.” “Eu não acredito nisto. Você pode ser tudo mais, menos imbecil.” “Por que eu não posso ser uma imbecil?”
Ari pôs a mão sobre o ombro da jovem Lissa e falou: “Se você tiver um pouquinho de imbecilidade, então eu sou um completo imbecil, porque desde que a vi, que não canso de admirá-la, de observá-la e durante o tempo que estivemos juntos não percebi, por um só momento que é o que dizes ser. Muito ao contrário, a senhorita é inteligente, muito esperta e além de tudo isto, é muito bonita, é encantadoramente bonita, é muito desejável, é apaixonante.” “Ari, não faça isto comigo. Você está conseguindo me deixar confusa.” “Não era a minha intenção. Entretanto, te digo. A culpada é você. Culpada não. Porque ninguém tem culpa por ser bonita. Confesso que a sua beleza me chamou a atenção, me deixou apaixonado, é por esta razão que estou agindo assim...!” Lissa pôs a mão sobre a boca do acompanhante e falou: “Pare. Senão eu vou ficar louca, porque já não estou conseguindo raciocinar direito.” “Então somos os dois que não estamos conseguindo raciocinar. Eu já estou a ponto de explodir de vontade de te beijar, só ainda não tentei em respeito aos meus colegas de profissão.” “Então esqueça a profissão, esqueça os colegas, esqueça que há outras pessoas nesse mundo, esqueça que há mundo e faça o que pensou fazer, senão, ao sair daqui vou contar a todos que encontrar que o Ari, um motorista de taxi não é um homem verdadeiro.” “Já esqueci tudo, só não esqueci que ainda sou homem.” O rádio continuava ligado e naquele momento teve início uma nova música e Ari falou: “Considere que esta música está sendo tocada em sua homenagem, oferecida por mim.” “Obrigada. Você tem bom gosto.” “Você merece muito mais. Merece até meus beijos.”
A partir daquele momento Lissa esqueceu que tinha namorado e teve início a troca de beijos, de abraços, de carinhos e logo o banco do carro transformou-se em cama porque os dois amantes não tinham tempo para procurar um lugar mais confortável do que aquele. Ari e Lissa estavam carentes de afeto e os dois tinham carinhos de sobra para doar. O resto do dia foi pouco para os dois mostrarem um ao outro, o quanto estavam precisando daqueles afagos. Em duas horas de bosque, Ari já havia usado três camisinhas. Como não havia mais, Lissa disse: “Como eu tenho certeza que não tenho nenhuma doença contagiosa e você garante que também não. Agora vai sem camisinha mesmo.” “Você é quem sabe.” “Pode encher o meu útero com espermatozóide, depois eu uso uma boa ducha e tomo um bom comprimido.” “Se você está pedido, eu não vou negar.”
A partir daquele momento o contato foi direto e, portanto, tanto para um como para o outro melhor. Lissa já estava tão sensível que sentiu o jorro quente no seu interior, porque o seu parceiro de tarde estava mais uma vez, provando que era bom naquilo. Quando saíram do bosque já era noite e estavam quase esgotados de tanto amor, porém satisfeitos de tanto prazer.
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