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Cartas-->A Realidade dos Mitos -- 27/06/2005 - 01:03 (Luis Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Realidade dos Mitos
Luís Gonçalves
Primeiro precisamos definir o que é mitos. De repente o que a nós simples mortais é apresentado como um mito para outros surge como uma assombração. Aí a coisa mete medo.
Sem esquecer de dizer que ultimamente a graça humana é pagar mico. Todo mundo quer pagar o seu quinhão. Daqui a pouco o mico vai se transformar num grande mito.
O mito anda além da religião. Ultrapassa a fronteira do cético e transforma a ideologia pentecostal numa vontade própria. De repente pode até ser um conceito de auto-ajuda.
Às vezes acontece da pessoa querer se dar bem. Então paga o mico buscando o mito. Ou coisa parecida. Na maioria das vezes todos que pagam o mico fazem parte da seita do mito leão dourado. Uma espécie de paraíso fiscal.
Mas infelizmente isso não tem nada a ver com a realidade. Que além de nua vem crua. E esse detalhe assusta a galera do venha nós vosso reino nada.
Aliás, a realidade do povo é eminente. O povo morre de medo de tudo e de todos. Até parecem filhos de pais assustados. Está todo mundo assombrado chega dar calafrios.
Nada a ver com os mitos, mas sim com os fantasmas do presente tenebroso. Pura crendice embalada para presente.
Na verdade ninguém está realmente preocupado com o cerne da questão. Nada a ver. O negócio é tumultuar a base para permanecerem no meio. Só na preservação.
Parte da realidade que é nua e crua. Parece até que eles esquecem que: na teta onde mama mil, também deve mamar um milhão. Senão a coisa não funciona.
Quer dizer, em parte. Porque tem peão por aí que mama bem pra caramba. Ahh!, se o Cerrado e a Amazônia falasse. Por isso não existe uma política agrária eficiente.
Na verdade está tudo errado, desde a preliminar. Tem colocações que pegam mal e soam pra lá de estranho. Por exemplo: por que o Cerrado não pode ser Serrado?
Claro! Não tem nada a ver com a pornografia madeireira; nem mesmo com a prostituição ambiental. Estou tentando sacar o mérito patibular da questão.
Será que a realidade resolveu bagunçar a seara da nossa gente com um tipo de mito maior que os micos nossos de cada dia? Acho que isso seria muito perigoso.
Quebraria o encanto do nosso eco-sistema. Poderia até transformá-lo num produtor de grãos imbatível. Com abundância de grãos o mercado ficaria empanzinado.
Vejo isso como um mito. As pessoas criam certas coisas na cabeça e levam isso as últimas conseqüências. Os mitos são danados para espalhar inveja no mundo.
De repente até a realidade não é mais a mesma. A sociedade está praticando uma reengenharia técnica visando a total libertação do mito da dependência alimentar.
Sempre ouve um comentário maldoso que o pobre come muito. O que acabava desequilibrando a balança comercial. Por isso criaram um dispositivo visando esse controle.
Elevaram a taxa de juros e deixaram os preços lá nas grimpas. Na real, o pobre não come só assiste TV. É obrigado a comparecer nas urnas de dois em dois anos e votar nos mitos que aparecem na telinha.
No intervalo de um mito para o outro sonha com uma realidade menos dramática e mais humana. Longe dessa idéia de ficar pagando um mico atrás do outro.
Mas, isso não tem nada a ver com meio ambiente. Embora complexa não deixa de ser uma questão racional. O homem tem que ser valorizado no seu próprio habitat natural.
Talvez seja essa a ínfima parte do mito de muita gente grande. Gente de bem desatinado. Mas que são mitológicos.
A realidade não permite fazer acepção de pessoas. É melhor pagar um bom mico que se ver enrolado com um mito não identificado. Isso é prejudicial à saúde.
Vai o indivíduo fazer uma hortinha de soja ali no seu quintal. Dali a pouco todo mundo quer derrubar o infeliz. Porque as pessoas acreditam que quem planta colhe.
E a realidade desses mitos é terrível. Porque são inexplicáveis. Transforma o mundo em suspeito. Pior do que plantar no meio ambiente é colher tempestade na certa.
As pessoas podem plantar mentiras e semear discórdias, menos o que comer. Isso é um insulto para quem anda de barriga cheia. Basta ver que saco cheio não dobra.
Esse detalhe vai contra a fé de quem acredita na fome como reajuste humano. São pessoas que cultuam a magreza como forma de beleza. Tudo superficial.
O pessoal fala muito em preservar o meio ambiente. Isso é uma metáfora. Ninguém varre a sala sem atingir a camarinha. Ou preserva tudo ou não preserva nada.
Não existe essa de amar a Deus amasiado com o próprio demônio. A menos que seja filho do cão chupando manga. Por isso a realidade é cruel e o mito é apenas ideológico.
Por exemplo: alguém acredita que alguém vai dar de comer o povo quando o inverno chegar?
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