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Cronicas-->Festejemos! Crónica de Natal -- 21/12/2009 - 14:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FESTEJEMOS

Ternuma Regional Brasília

General de Exército A. L. M. de Paiva Chaves

Chegam ao fim o ano e o primeiro decênio do novo século. Quem nasceu nos dias mais distantes da centúria anterior revive, feliz, a riqueza de muitas recordações, acondicionada em esplêndido baú de reconhecimento por tê-las vivido. O número de ordem desta crónica inspira o agradecimento de quem veio à luz naquela data.

Todos os vivos, crianças e adultos, velhos e moços, festejam, em ambientes íntimos ou públicos, engalanados para as comemorações. As alegrias ocupam os espaços dos sofrimentos, as esperanças atenuam as frustrações e os bons propósitos se iluminam, por efeito das luzes multicoloridas do Natal.

O nascimento do Filho do Homem, qual mensagem milagrosa de irradiação universal,motiva crentes e ateus, sobrepondo-se a religiões, influenciando costumes, atenuando momentaneamente confrontos e guerras, freando a aceleração das ambições ilícitas.

Sabemos que logo fenecerão muitas expectativas otimistas que brotam nos tempos de Festas, sepultadas pela cupidez de poderosos insaciáveis, pela imobilidade ou parcialidade de legisladores, pela lentidão da justiça, pela conivência de administradores. Ainda assim, a hora é de festejar, vestindo roupagens de otimismo que cobrem frustrações futuras.

Festejemos a maturidade económica crescente, que tem dominado com sucesso o fantasma da inflação. Que tem disponibilizado recursos para atender à população mais sofrida, embora esmola anestesiando-lhes a força de trabalho. Que tem, finalmente, destinado investimentos para infraestrutura, não obstante medíocres desempenhos no andamento das obras.

Festejemos, na política de estado, o atender aos sinais de advertência para a debilidade de nossos meios de defesa, a elaboração de planejamento estratégico para corrigi-la e a consignação de dotações financeiras para implementá-lo, ainda que modificações na estrutura militar e opções de equipamentos a adquirir suscitem críticas.

Festejemos a liberdade de expressão, que assegura aos veículos de comunicação apontar as mazelas da sociedade e de governo, e cobrar correções, mesmo quando nada resulte ou a mídia desista da insistência, por passar a ser de sua conveniência lançar um manto de silêncio sobre diligências não efetuadas e infratores não punidos.

Festejemos o crescimento de nosso prestígio no cenário internacional, apesar de sabermos como andam mal a saúde pública, a segurança, a educação, a infraestrutura de transportes, o regime de tributação. E sem compreendermos, nós próprios, uma política exterior que prestigia governos ditatoriais e condena democracias, oscilando seu pêndulo ao impulso de ideologias e ambições de liderança.

Festejemos. Não nos deixemos abater pelo pessimismo, pelo desànimo, Nesses tempos de fraternidade, deixemos de lado o muito que há para condenar e escolhamos, mesmo que a custo, o pouco que resta para aplaudir. Oremos para que o muito se encolha até ficar pouco e o pouco cresça para somar muito. Que a paz e o amor invadam nossa alma. E como presentes lançados em águas plácidas, se expandam em círculos concêntricos, desde aqueles que nos cercam, até alcançar os mais distantes de nossa sociedade.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!


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