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Artigos-->Fortuna Crítica -- 08/06/2003 - 08:29 (Maria Dalva Junqueira Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FORTUNA CRÍTICA





DOSE DUPLA DE POESIA

“Ecos que o Vento Semeia traz a lírica. Carícias e Toques faz parte da trilogia de poemas com abordagem psicossocial, os outros dois ainda inéditos: O Cárcere do Homem e A Pedagogia do Era Uma Vez”. Madellon contagia com seus versos. A artista plástica da palavra, constrói imagens de um novo mundo, onde o ser, liberto de grilhões e correntes, circula por universos psicológicos, explorando as artérias da sensibilidade e do sonho”.

Carlos Brandão – Jornalista de O Diário da Manhã . Goiânia/setembro/1994.



POESIA QUE JORRA A CÂNTAROS

Como uma comporta que se abre a produção poética de Maria Dalva torna-se volumosa e intensa.

De repente uma monumental represa libera suas comportas e inunda todos os espaços possíveis à sua volta. É a poetisa Maria Dalva Junqueira Guimarães – Madellon: uma represa que rompeu seus próprios limites. Só que, em vez de água, ela faz jorrar poemas. Com a avidez de um viajante do deserto a escritora ansiava pelo momento de “ beber” sua criação poética.

E a poesia de Maria Dalva – Madellon irrompe, volumosa e forte sob a forma de dois livros: Ecos que o Vento Semeia; e Carícias e Toques (coleção Iriquira Thessurus/ Asefe, respectivamente) produção poética da autora que surgiu há anos e só agora, aposentada, dedica-se com exclusividade à literatura. E a tarefa que gerava doses diárias de textos poéticos, agora produz cântaros no mesmo gênero. “De em quando pinta a inspiração, no meio do trânsito. Paro o carro e escrevo...”, revela a escritora.

Antônio Lisboa – Jornalista de O Popular – Goiânia,28/ setembro/1994.



MULHER-ESTRELA DE LUZ PRÓPRIA

Suas idas e vindas são construção de caminhos, de novas buscas fazendo reluzir a utopia de um mundo melhor. Obstinada a vencer os desafios, Maria Dalva é agora, energia, emoção que frutifica na sua poesia paradoxalmente dócil e brusca. Um desafio poético que complementa o seu repertório de vida. Sua explosão cotidiana, seu semear de letras e ritmos nos elevam os sentimentos nessas páginas de Ecos que o Vento Semeia, trazendo com sua magia a reflexão mais recôndita instalada na alma, instigando um encontro com os valores mais íntimos e perdidos no tempo. Ela consegue transmitir com coragem as verdades provocando suspiros, construindo sonhos.Maria Dalva continua sendo luz, produzindo manhãs radiosas onde a esperança e a certeza confundem-se no imenso valor de sua meta pessoal de agente de uma outra história. Sua simplicidade é exemplo. É paixão. Sua força é energia que move o ser rumo ao inusitado, ao infinito... Estrela D´Alva, Madellon, medalha do mérito de ser mulher, viva, presente. Fazendo de sua poesia um ato de amor, redescobrindo com alegria e sagacidade o jeito matreiro de ensinar e aprender sobre a vida e seus mistérios. Numa constelação que abriga as Coras, as Nélidas, as Cecílias e tantas outras Marias, simplesmente, há lugar para Dalva, Maria Dalva, que com sua gostosa ousadia faz brilhar na luz, expandindo as bênçãos e o perfume de seus versos que cintilam e florescem para que o mundo possa ser um jardim universalmente iluminado.

Antônio Costa Netto – Professor da Fundação Educacional do DF e Colégio Dom Bosco - Consultor para Programas de Qualidade/Produtividade. Brasília/ março/1994.



MADELLON, EVOÉ

Maria Dalva Junqueira Guimarães, professora, contagia com seus versos. Artista plástica das palavras, constrói imagens de um mundo novo, onde o ser, liberto dos grilhões e correntes, circula por universos psicológicos, explorando as artérias da sensibilidade e do sonho.

Maria Dalva, realista ao extremo, um realismo psicológico combinando com momentos líricos de um romantismo muitas vezes crítico. É saudosista, sonhadora, visionária, Madellon vem se destacando no mundo da literatura infanto-juvenil. Com seus poemas pedagógicos abre caminho para uma educação libertária, onde a arte é a tônica principal.

Maria Dalva, Estrela D´alva, é paixão, construtora de novas linguagens, semeadura de desejos e mistérios. Em Carícias e Toques, descortina o passado, sua infância vivida no interior, a vida das crianças nas escolas de ontem e de hoje. Sua poesia, além de refletir sua vivência de criança e as experiências com seus alunos, projeta-nos para um novo tempo de esperança, equilíbrio, liberdade e prazer.

Evoé Madellon. Sucesso em sua carreira literária. Parabéns.

Gustavo Dourado ( Amargedon)

Presidente do Sindicato dos Escritores e Academia de Letras e Músicas –ALM/DF. Brasília/ agosto/1994.



CHEGOU CARÍCIAS E TOQUES

Li de sentada. Pode ser que ainda não nos ouçam, mas é preciso que continuemos cantar, cada qual toando do seu jeito, cada um quebrando voz que vem do peito. Também pode ser que não consigamos mudar o mundo e os ouvidos dos que não nos querem escutar, mas persistentes, se hão de costumar por nos ouvir. Poema é jeito da gente ir trocando o compasso dos passos, é cochicho nos momentos desertos, um doar de alma aos que nos lêem.

Vá em frente, cada qual por que marcha e trota, já que o diverso na vida é o que somos. O importante é entendermos com os pares, dizer, contar, sonhar (e não é isso que nos move ser poetas?).

E enquanto a vida nos inspira vamos dando de nós-dizer continuar

Irineu Volpato – Poeta - São José dos Campo/SP/ novembro/1995





CARÍCIAS E TOQUES DE MADELLON

Pseudônimo de Maria Dalva Junqueira Guimarães, livro de versos quentes, explosivos, que dizem duma alma arrebatada que, sabendo sonhar, não cerra o olhar para os problemas sociais, e conduz o seu estro para a direção das águas marulhantes da vivência humana, tantas vezes contraditórias nas suas relações.

Madellon vibra com o passado, mostra-se romântica, mas não dissimula seu sentir sociológico e sua visão do mundo com seus desníveis. E sabe vestir o seu sentir poético com as tules e as gases do lirismo.

Miguel J. Malty – Esscritor e Jornalista, diretor do periódico literário ESTRO, Nº 15 – Brasília/setembro/1994.



INFANTO-JUVENIS

As Aventuras de Efigênia, primeiro livro da coleção “Pintando o 7”, traz a história de uma perereca chamada Efigênia, vivenciando as maravilhas da lagoa e tendo como grande drama a peraltice de garotos que sempre aparecem para atormentá-la. A riqueza do vocabulário e de imagens criadas por Madellon faz do livro, mais que um prazer de nele mergulhar, campo vasto para exploração da interpretação de texto e oportunidade de desenvolver, desde cedo, uma linguagem rica e poética.

AS ARESTAS DE BYANCA

Através de linguagem essencialmente poética (tem-se a impressão de estar lendo poemas, tamanha é a beleza e o ritmo do texto). Madellon fala das inseguranças e do medo presente na fase de transição infância/adolescência de uma menina, retrato de tantas outras. além de bom conteúdo, traz mensagem profunda acerca da busca de si mesmo. Os dois livros adaptam-se às necessidades de leitura de alunos de 4ª série do 1º grau, vindo acompanhados de suplemento com “estudo de vocabulário e compreensão de texto.

Idalina de Carvalho - Jornalista do periódico O PENSAMINTO Nº 8

Cataguazes, novembro/1995.



AS AVENTURAS DE EFIGÊNIA

Madellon relata a fantástica aventura de uma perereca tendo como cenário os encantos da lagoa e o bucolismo da beira-de-rio ( simbolizando o mundo). A narrativa apresenta-se repleta de imagens criadas para o deleite dos leitores de 4º série do ensino fundamental.

Ilustrações de Erondina Magalhães Gomes em traços leves, em preto e branco num jogo mostrar/esconder reiterando o significado imediato do texto que conjugam simbolicamente com o fantástico, a imaginação e fantasia.

AS ARESTAS DE BYANCA

É a história de uma menina – Byanca – (no início) “confusa, sem candura, solitária”. Ela caminha num parque (simbolizando o mundo) e traz “um espinho no pé”... e “um coração com flecha” (do mau humor, a angústia e o isolamento), o qual ganha cores e alegria ao encontrar uma companheira, a menina-fada Teanyra ( simbolizando o coleguismo). Byanca descobre o poder e a magia da amizade fazendo com que ela encontre a alegria de brincar.

Enfim, o texto destinado às crianças de 3ª e 4ª séries do ensino fundamental trata dos medos e inseguranças que afetam as meninas na fase de transição infância/adolescência.

Wilson Pereira – Escritor – Membro da ANE – Associação Nacional do DF- Organizador da Coletânea Literatura Brasiliense – Universa. Brasília/1999.



MINEIRA DE MONTE ALEGRE - TRIÂNGULO MINEIRO

Madellon tem registro “L” em Filosofia, Sociologia e Psicologia da Educação pela UFMG (MG) e pós-graduação Lato Sensu pela Universidade Católica de Brasília (DF).É licenciada em Pedagogia, habilitação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional. Com todos esses predicados seus livros infanto-juvenis: “As Aventuras de Efigênia” e “As Arestas de Byanca” têm preocupação didática, sendo acompanhados inclusive de Manual do aluno e do professor. A ilustradora, Erondina de Magalhães Gomes é ex-professora, licenciada em pedagogia, habilitação em Administração Escolar, com dois livros paradidáticos já publicados sobre Alfabetização (um para crianças e outro para adultos). Em “As Arestas de Byanca”, vemos Byanca adolescente, adolescendo... Byanca olhar manso, curioso, olhos despenteados, um espinho no pé, um coração com flecha, em fugas de asas...”. Conheçam também as “Aventuras de Efigênia”, em que as personagens surgem como se vagassem num aquário, inexplicáveis, para os lados do absurdo, do fantástico devaneio juvenil”.

Urhacy Faustino e Leilla Míccollis – Jornal Cultural BLOCOS- Caixa Postal 2029 – 20552-970- Rio de Janeiro/1995.



SOBRE BAÚS

“Maria Dalva Junqueira Guimarães – Madellon descobriu um novo tipo de arcas, "o Baú de Memórias", que mereceu edição da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira – Instituto Goiano do Livro, após o livro ser vencedor do Prêmio Bolsa de Publicações Cora Coralina 1999. E, se mereceu a distinção é porque tem qualidades e virtudes”.A comissão julgadora se manifestou lucidamente ao emitir parecer sobre o trabalho: “Trata-se de um livro de memórias do campo e nele se encontram todos os reflexos da vida de uma família rural, que trabalha duro, suas alegrias, frustrações e sofrimentos, à maneira de quantos vaqueiros e pequenos fazendeiros que mourejam em Goiás. É uma obra bem escrita, viva, poética e realista, de escritor experiente e versátil, que conhece a vida das fazendas e a língua portuguesa”. Correto o julgamento. Mas quem quiser grandes lances de aventuras, heróis e bandidos, não encontrará neste volume, que relata o cotidiano de uma família do interior brasileiro, entregue à sua faina, dura, inclemente. Sobretudo achará, no núcleo da narrativa, três meninas obrigadas ao labor na propriedade rural, praticamente desligadas por inteiro das atrações da cidade, cuidando sobre pressão de seus deveres. Crianças que se vão formando, enfrentando as vicissitudes de todas as da região e de seu tempo, sonhando até onde a incisiva presença dos adultos o permite.

Irmãs tão diferentes, Rafaela, raquítica, magricela, taciturna, de sorris devagar; Caetana, rosto redondo, rosada e sardenta, nariz arrebitado, dada facilmente ao riso; e Eugênia, pândega e trocista, simpática, bem-humorada, carismática, morna, cabelos anelados, bonita e bem-amada. Meninas que viviam no sonho e fantasias, com gatos, cães, cavalos, carros-de-boi, caçambas enzinabradas, berrantes silenciados, lamparinas moribundas e candeias de azeite apagadas.

A história as acompanha nos dias em fora, as traquinices, as fugas e sovas, o severo ambiente familiar, as tarefas múltiplas e rudes da vida campestre, tudo narrado numa linguagem peculiar da região, que a autora demonstra conhecer e tão bem transmitir. No final, um relato melancólico, a velhice dos pais, as terras três vezes perdidas, o falecimento do genitor, elas próprias padecendo frustrações tão distanciadas dos devaneios infantis.

Maria Dalva, nascida em Monte Alegre de Minas, educadora, vinculada a várias entidades de letras, dedica-se hoje unicamente a escrever; é vencedora de vários concursos e publica regularmente em poesia e prosa. Nesta, tem estilo próprio, agradável e sabe desfiar “seu novelo de lembranças... explorando verso e reverso nas palavras tontas e nas lavras tantas miragens parcas, lambendo versos de salinas, descobrindo salgados garimpos da memória, encolhendo o tear e encolhendo o tentar apagar tais lembranças”.

Manoel Ygino dos Santos - jornalista, escritor. e-mail: coluna mh@hojeemdia.com.br - Belo Horizonte, SÁBADO, 15/9/2001.

PAGINA 2 / OPINIÃO –Belo Horizonte-MG/2000.



BAÚ DE MEMÓRIAS

Maria Dalva Junqueira Guimarães, Instituto Goiano do Livro, Goiânia, 1999 - “Baú de Memórias, da escritora mineira, residente em Goiás, Maria Dalva Junqueira Guimarães, que adota o sonoro pseudônimo Madellon, é mais um – dentre tantos livros saídos do coração/razão – que se incorporam ao universo bibliográfico brasileiro, enriquecendo nossa literatura enquanto arte e nossa história, enquanto depoimento/relato.

A obra, estruturada em uma narrativa simples e objetiva, em princípio assemelha-se a um livro de contos, por conseguinte o leitor vai perceber que as frases são curtas, agilizando o fluxo narrativo. Os capítulos estão divididos de tal maneira que podem ser lidos, até mesmo isoladamente, sem que o leitor dê conta de que está lendo um romance, uma longa história. O romance tem um caráter regionalista, enfocando aspectos de um núcleo familiar, um núcleo social e comunitário típicos da zona rural, que ainda retrata o universo vivo constatando com a nossa existência urbana.

Dizemos sempre que todos nós temos “pé na roça”. E não raro todos fazemos reflexões sobre isso e pegamo-nos todos com o pensamento na planície ou na montanha, certos de que estaremos vendo ali um menino ou menina descalços, correndo de ou atrás de alguma coisa.

Baú de Memórias, por certo, leva-nos todos – a recordações comuns sobre uma época das nossas vidas.

O romance evoca cenas e circunstâncias de um mundo puro e ingênuo que ainda pode nos encontrar. Por isso cremos que a narrativa se enquadra no gosto e agrado de tantos quantos tiveram acesso a sua leitura.

Hugo Pontes – Jornalista e crítico literário

Jornal da cidade – www.jor-cidade. com.br- quinta-feira, 26/4/2001-E- mail:jcidade@pocos-net.com.br – Caixa Postal, 922 - 37701-970 – Poços de Caldas –MG/2000;





BAÚ DE MEMÓRIAS, de Maria Dalva Junqueira Guimarães Madellon, romance, recebeu o prêmio Bolsa de Publicações Cora Coralina 1999. É um livro que deve ser lido com a mesma delicadeza com que foi escrito, pois reúne criatividade, beleza, forma temática, engrandecendo a literatura goiana e brasileira. Trata-se de desvendar as memórias vividas no campo, através delas podemos vivenciar o trabalho duro de uma família rural, suas alegrias e tristezas, contadas de forma real e poética ao mesmo tempo.

Jornal Tal&Qual – Agosto/Setembro/ 2001- Caixa Postal 1636 – 90001-970 - Porto Alegre/RS/2000



MADELLON, MULHER DO FOGO - Corajosa, esta mineira incomum, pulou a barreira das Alterosas para ganhar o mundo, após licenciar-se em Pedagogia pela Faculdade de Educação da UFMG. Em Brasília pós-graduou-se pela Universidade Católica. Vencedora de diversos concursos nacionais e internacionais de poesia e prosa, Madellon não aceita ficar no cercado da vida: rompe permanentemente as suas próprias fronteiras e surpreende com seu estilo inovador a cada publicação, a cada passo assumido.

Sua obra pode ser definida como o fogo da vida, que antes de queimar aquece e ilumina a existência a que cada pessoa tem direito neste planeta.

Nesse Labaredas Peloscorpos esse fogo crepita fortemente parecendo querer ensinar a Freud e Jung uma dimensão que eles sequer sonharam para uma alma humana incandescente, que tem por veículo o próprio corpo e o espírito dessa mulher extraordinária que entrega a si mesma como graveto de lenha para consumir-se no forno, fagulha que se faz estrela nos céus da fantasia.

José Prates – Escritor -Presidente da Academia de Letras do Distrito Federal.- Brasília/dez/2001.



A NATUREZA NO CIO

Há o cio de tudo nos contos/crônicas de Labaredas Peloscorpos. O vento, o sol, a lua e todas as flores se amam. O ser humano entra na brincadeira e pode amar borboletas. Surrealista, moderna, ousada, não sei como a classificarão os críticos. Seus textos são prosa poética, disso ninguém terá dúvida. Quanto a dizer se a intenção seria escrever crônicas ou contos, não cabe rotular. Ateste-se apenas a boa qualidade e o alto nível do que escreve. A autora consegue prender o leitor entre as nuvens e o fundo do mar, utilizando elementos de sua predileção: estrelas, vento, plantas e águas.(...)

Agora a autora de prosa é poesia solta e nos conduz a viagens orgásticas em diversos momentos. A energia cósmica dos astros e das flores que ela como deuses, e Grafa com maiúsculas, escapa do texto e nos manda observar melhor a VIDA.

Joilson Portocalvo –Escritor – Membro da ANE –Associação Nacional dos Escritores do DF – Brasília/junho/2001.





LABAREDAS PELOSCORPOS – A escritora Maria Dalva Junqueira Guimarães, que assina sob o pseudônimo de Madellon, reúne em seu novo título vários contos e crônicas sobre a coexistência entre o ser humano e os elementos inerentes da natureza, como por exemplo, o vento, o sol, a lua, a água, a planta entre outros signos.

Com uma narrativa simples e emocionante Madellon trabalha com sensibilidade a alma humana, sobrebujando os limites da psicanálise de Freud e Jung. Seguindo os passos da autora, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, Clarice Lispector a autora consegue prender o leitor entre as nuvens e o fundo do mar, para citar as palavras do presidente da Academia de Letras do Distrito Federal, José Prates, em um misto de lirismo e sensualidade. Das crônicas apresentadas, no livro, o leitor poderá encontrar um erotismo patente e explosivo essencial à vida humana descrita de forma poética e emocionante.

Nascida em Monte Alegre de Minas/, foi em Brasília e Goiás que a escritora encontraria as portas que a levaria ao caminho das letras. Poeta, contista, cronista Madellon é autora de vários livros em poesia e prosa. Licenciada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e prós graduada pela Universidade Católica de Brasília/DF. Já venceu diversos concursos nacionais e internacionais, dona de um temperamento inquietante e inovador, a autora não se contenta em se ver atada aos impasses da vida, rompendo, permanentemente, as suas próprias fronteiras profissionais e inovando seu estilo próprio a cada publicação lançada.

Iran Vargas - Tribuna do Brasil, 19 de dezembro de 2001.



SAI VENCEDORES DA BOLSA DE PUBLICAÇÕES HUGO DE CARVALHO RAMOS – mineira do Triângulo mineira que adotou o pseudônimo de Madellon, acunha que criou quando era colunista de O POPULAR, no final da década de 60, vence pela primeira vez a Bolsa de Publicações promovida pela UBE e ficou sabendo da premiação pela reportagem do caderno 2 de O POPULAR:” Soubesse que ia ser a escolhida tinha ido de avião para Goiânia”, falou de seu apartamento em Brasília, para onde diz recolher para escrever..

Nas Asas de Ícaro é um romance de tom regionalista escrito a mais de 30 anos, engavetado até a presente data, quando a autora decide participar no concurso literário com a obra que retrata o périplo de várias mulheres camponesas que saíram do interior do Rio Grande do Sul, passaram por Minas Gerais, Goiás vindo parar em Brasília/DF. O título original, quando escrito na década de 60 era Anita. Reescrito em 1999 passou a intitular-se Mar(A)nas para dar vazão à diferentes leituras das várias histórias de vida dessas mulheres relatadas no livro. Revela a autora. E finalmente, “ como estou sempre reescrevendo e mudando meus títulos, achei mais sugestivo associá-lo ao simbolismo da mitologia grega, Icaro representa o desejo de galgar alturas, como o sonho dessas mulheres.

Karla Jaime Moraes - Caderno 2 – O Popular –Goiânia 23 de novembro de 2001.



NAS ASAS DE ÍCARO

Maria Dalva Junqueira Guimarães, depois de ter Labaredas Peloscorpos, solta suas asas e voa, neste livro premiado, Nas asas de Ícaro.

Com linguagem metafórica, tendo bebido na Mitologia Grega, brinca com as palavras e constrói um mundo onírico, pleno de vida. Mitos saídos das páginas clássicas passeiam por suas frases, dançam nas entrelinhas, explodem em figuras, imagens, idéias.

Engana-se quem supõe ser seu universo um entremeado de divagações sem chão. É uma criação efervescente, ocultando o sentido prosaico em véus de erudição. Mas o conteúdo de seu discurso sobrepõe-se, impera, soberano.

Maria Dalva é uma escritora de livros densos, ainda quando pretensamente dedicado a jovens. Um texto, quando de qualidade, extrapola a destinação, denominação, rótulo, para servir de leitura a todas as idades. O autor de livros infantis, infanto-juvenis, não precisa ser tatibitate para alcançar seu público. Fuja, leitor mirim, de livros que reduzem-no ao estágio de idiotia que algumas obras tentam impor. O ser humano, para crescer, necessita de impulso, desafio, não de facilidade, ausência de obstáculos.

Devemos ensinar nossos meninos a procurarem palavras no dicionário, levá-los a aprender novos conceitos, ter outra visão de mundo que não aquela pequena a que estão acostumados, levados por educadores preguiçosos, que solicitam pesquisas, sugerem cópias robotizadas, induzem à mesmice onde eles próprios chafurdam.

A obra, para ser inovadora, deve revolver, sacudir mentes adormecidas, como Monteiro Lobato tão bem o fez, através de suas páginas ditas infantis. O trabalho de um verdadeiro escritor é perene, sempre atual, em eterna caminhada, em prol de um país melhor, de boa literatura e, conseqüentemente, de bons leitores.

Aglaia Souza – Poeta,cronista,contista – Professora na Escola de Música de Brasília. Membro da ANE – Associação Nacional de Escritores do DF. Brasília/ setembro/2002 .





BAÚ DE MEMÓRIAS – 212 9, romance dA autora de Maria Dalva Junqueira Guimarães, que geralmente usa o pseudônimo artístico de Madellon, publicado pela Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira/Instituto goiano do Livro 2000 –Prêmio Bolsa de Publicações Cora Coralina 1999. rata-se de uma narrativa de conteúdo remanescente, onde o que importa é o agrupamento familiar e a vida em família no interior rural. Com um estilo criativo em que não faltam momentos de poesia. A autora demonstra conhecimento sobre o que escreve, tanto nas descrições do meio rural em que viveu, quanto no realismo com que descreve os problemas da sociedade campestre. Conforme observações do poeta Geraldo Coelho az na “orelha” do volume, o livro trata da memória romanesca do passo não tão distante, e sua leitura é importante para o conhecimento dos costumes e o linguajar não usual dos dias atuais”. Bem mereceu o Prêmio ganho.

Fernando PY.

TRIBUNA DE PETRÒPOLIS, 9 de fevereiro de 2003.



Da mesma autora, Labaredas peloscorpos (Brasília:Grafor, 2002, 1124 p; edição ilustrada, patrocinado pelo FAC – Secretaria de Estado da Cultura do DF). É um volume de contos e crônicas que enfocam, basicamente, a sensualidade feminina, o erotismo visto pela mulher, com todas as suas fantasias e imagens lúbricas, sem entretanto, descer à pornografia. Algumas vezes, essas fantasias adquirem, no seu êxtase sublimatório, aspectos poéticas muito bem resolvidos pela autora, como p. ex., em “Climax” (p 33). De um modo geral, os textos tendem a ser poemas-em-prosa, notadamente os mais curtos, como “Ipês adormecidos” (p. 27),”Ode às estrelas (p. 29) e “Peixenauta” (p. 47). E o nível literário dessas peças é excelente, de fatura e realização consistentes e uma farta imagética muitas vezes associada à astronomia. Vale a pena ler e reler.

Fernando PY – Tribuna de Petrópolis, 9/fevereiro/2003

www.e-tribuna.com.br











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