Usina de Letras
Usina de Letras
255 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Religiosos-->Visita do Papa aos EUA -- 17/04/2008 - 17:17 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Papa nos Estados Unidos

Papa chega a Washington e reconhece modelo positivo de laicidade americana

O presidente Bush lhe dá boas-vindas sem precedentes

WASHINGTON, terça-feira, 15 de abril de 2008

ZENIT.org

Bento XVI, que recebeu uma acolhida sem precedentes nos Estados Unidos por parte do presidente George W. Bush, reconheceu o modelo positivo de laicidade que o país oferece.
Bush, acompanhado de sua esposa Laura e de uma de suas filhas, foi pela primeira vez receber um chefe de Estado ao aterrissar no aeroporto, segundo havia anunciado dias antes, pelo respeito que tem pelo Papa.

O Boeing 777 da companhia Alitalia, o «Shepherd One», aterrissou na base aérea Andrews, ao redor das 16h, hora local, às 22h de Roma.

Pouco antes, a bordo do avião, o Santo Padre, respondendo a perguntas dos jornalistas, havia explicado que a relação entre laicidade do Estado e fé nos Estados Unidos é um modelo «fundamental», que deverá ser imitado também na Europa. O bispo de Roma elogiou «o conceito positivo de liberdade» que se dá nesse país, pois nasce para dar «autenticidade e liberdade» à fé.

A cerimônia de boas-vindas foi simples, sem discursos, pois estes acontecerão na quarta-feira de manhã, quando Bush receberá Bento XVI na Casa Branca, no dia em que completará 81 anos.

Entre as personalidades que deram as boas-vindas ao Papa se encontrava o cardeal Francis E. George, presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos; o arcebispo de Washington, Dom Donald William Wuerl; assim como a nova embaixadora dos Estados Unidos ante o Vaticano, Mary Ann Glendon.

A peregrinação apostólica do Papa aos Estados Unidos, que culminará em 20 de abril, dia em que visitará Washington e Nova York, e nesta cidade a sede das Nações Unidas, tem como lema «Cristo é nossa esperança».

Após a cerimônia de boas-vindas, o Papa se transferiu de carro do aeroporto militar à nunciatura apostólica de Washington, onde se hospeda durante sua permanência na capital.

Começará a jornada da quarta-feira agradecendo a Deus por seus 81 anos, em uma missa privada na capela da nunciatura.

Às 10h30, chegará à Casa Branca, onde corresponderá com um discurso à saudação que o presidente Bush lhe dirigirá. A seguir, ambos se encontrarão no Salão Oval.

O Papa almoçará às 13h30 com os cardeais dos Estados Unidos, com a presidência da Conferência Episcopal desse país e com o séqüito papal na nunciatura.

Às 17h, ele se dirigirá ao Santuário Nacional da Imaculada Conceição, em Washington, para presidir a celebração das Vésperas e reunir-se com os bispos dos Estados Unidos.

*

Bento XVI: pedófilos não podem ser sacerdotes

Declarações no vôo rumo a Washington

A BORDO DO VÔO PAPAL, terça-feira, 15 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI confirmou que fará «todo o possível» para que não se repitam os casos de sacerdotes pedófilos, os quais feriram a Igreja Católica nos Estados Unidos.
«Os pedófilos serão totalmente excluídos do sacerdócio», assegurou o Papa em uma coletiva de imprensa com os 70 jornalistas que o acompanhavam no Boeing 777 de Alitália, o «Shepherd One», para Washington.

«Nós nos envergonhamos profundamente e faremos todo o possível para que isso não se repita no futuro.»

O Santo Padre assegurou que a Igreja procurará selecionar os candidatos ao sacerdócio «de maneira que só as pessoas verdadeiramente íntegras possam ser admitidas».

«É mais importante ter bons sacerdotes que ter muitos sacerdotes», sublinhou.

«Quando leio as histórias dessas vítimas, para mim é difícil compreender como foi possível que os sacerdotes tenham traído dessa forma sua missão de dar o amor de Deus a essas crianças.»

O Papa respondeu a cinco perguntas dos jornalistas durante aproximadamente 20 minutos, e nelas, como confirma «L’Osservatore Romano», o jornal da Santa Sé, antecipou os temas que tratará em sua viagem aos Estados Unidos.

Destacou o caráter eminentemente religioso e pastoral de sua viagem, suas esperanças para seus encontros com os católicos norte-americanos, com representantes judeus e de outras Igrejas e confissões cristãs, a visita às Nações Unidas no 60º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos.

Por último, analisou a crescente presença nos Estados Unidos de imigrantes procedentes de países da América Latina, sublinhando que sua presença representa um desafio para a Igreja, chamada a acompanhá-los com grande solicitude pastoral, com a consciência do risco de desagregação que suas famílias correm.

*

Bento XVI mobiliza Washington

Por Carrie Gress

WASHINGTON, terça-feira, 15 de abril de 2008 (ZENIT.org).- A visita de Bento XVI a Washington mobilizou os católicos de uma maneira inesperada.

A Universidade Católica da América, normalmente tranqüila, tem o campus em ebulição com jardineiros e operários que preparam andaimes e com equipamentos de televisão e repórteres, todos na preparação para a visita do Papa.

A Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição, onde o Santo Padre rezará as Vésperas e se encontrará com os bispos americanos, está decorada com bandeiras brancas e amarelas. A torre do campanário foi coberta com uma bandeira de boas-vindas para o Papa, que pode ser vista desde longe.

«Com todas as flores fora e o trabalho que se fez, o campus nunca esteve tão bonito», disse um estudante à Zenit.

Gerry Giblin, professor no santuário, explicou que durante as últimas semanas os números de visitantes à basílica subiram notavelmente e o interesse continua crescendo.

«Eu adoro ensinar às pessoas o percurso concreto que o Santo Padre fará ao entrar na basílica, através da igreja, e depois abaixo, na cripta, de onde se dirigirá aos bispos americanos.»

«A basílica sempre é bonita, mas agora que se completou a cúpula está preciosa para que ele a veja», disse Giblin, enquanto fazia um comentário sobre os mosaicos recentemente completados na nave principal da igreja.

A livraria do santuário se abastece com objetos comemorativos, cartões com orações, livros, terços e outros artigos para que os peregrinos possam comprar.

Os estudantes da Universidade também estão preparando-se. Margaret Keller, estudante do Alabama, sentou-se em um lugar central e entrega terços aos estudantes para que participem recitando esta noite os Mistérios Luminosos no campus universitário, para orar pela visita do Papa e suas intenções.

Também se lerão citações de alguns escritos do pontífice enquanto os estudantes meditam cada mistério. Na quarta-feira acontecerá também a adoração noturna da Eucaristia, com estudantes que se comprometem a fazer uma hora de adoração durante a noite.

Sobre a reação dos estudantes não-católicos ao acontecimento, Keller disse que também se uniram à expectativa.

«A visita do Papa criou uma espécie de união entre os estudantes. Inclusive os que não são católicos se envolveram. Também impulsionou a fé dos que são católicos, enquanto também conseguiu que nós lêssemos mais os escritos do Papa.»

Na Casa Branca, onde o pontífice será recebido pelo presidente George Bush na quarta-feira, as coisas também estão um pouco mudadas. No edifício dos escritórios Eisenhower há várias bandeiras papais junto com as bandeiras americanas.

Helena Metzger, do Centro de Informação Católico (CIC), onde está a livraria e a capela que oferece missa mais perto da Casa Branca, informa que se venderam rapidamente os cartões de oração para o evento em apenas três dias.

«As pessoas realmente estão buscando algo para comemorar o acontecimento. Não querem simplesmente algo com o rosto do Papa, mas querem algo específico deste ato como lembrança.»

«Muitos pensam que este poderá ser o único momento no qual poderão vê-lo nos Estados Unidos, especialmente agora que completa 81 anos», disse Metzger.

O Santo Padre celebrará seu aniversário enquanto está nos Estados Unidos, na quarta-feira.

Para muitos religiosos contemplativos que não poderão estar em Washington e em Nova York, o arcebispo Pietro Sambi, núncio apostólico nos Estados Unidos, pediu que cada comunidade ore por um evento particular durante a visita de cinco dias.

O Carmelo de Maria Regina em Eugene, Oregon, comunicou que sua comunidade decidiu que cada irmã tomará um acontecimento ou dois para orar durante cada dia, enquanto oferecerão suas orações e sacrifícios pela visita do Papa.

«Desta maneira, cobrimos todos os eventos com nossas orações», disse a madre Elizabeth, superiora da comunidade. «Estamos muito entusiasmadas para poder contribuir desde tão longe.»


*

Episcopado dos EUA transmite visita do Papa

WASHINGTON, D.C., terça-feira, 15 de abril de 2008 (Zenit.org).- Aqueles que não estiverem em Washington D.C. ou Nova York para ver Bento XVI pessoalmente durante sua visita de cinco dias aos EUA podem assistir aos eventos ao vivo, graças ao site do episcopado norte-americano.
O site, criado especificamente para a visita que começou hoje e encerra domingo, exibe os eventos ao vivo, começando com a chegada do pontífice ao Andrews Air Force Base, até a missa de domingo no Yankee Stadium.

A página web também oferece perspectivas de comentaristas, convidados e entrevistas com bispos e outras personalidades.

O diretor de mídia digital da Conferência Episcopal Norte-Americana destaca que o objetivo é fazer com que os internautas «tenham a chance de vivenciar» a visita.

O Departamento de Mídia Digital irá compartilhar as emissões em áudio e vídeo com as demais Conferências Episcopais.

Larson acrescenta: «nós queremos levar a visita do Santo Padre ao seu computador, seja nos momentos de intervalo de trabalho, da escola, na igreja ou em casa. E se você perder algum evento ao vivo, poderá assisti-lo posteriormente no seu tempo de descanso».


*

Bush assegura que vê Deus nos olhos do Papa

Presidente dos Estados Unidos ao dar as boas-vindas a Bento XVI

WASHINGTON, terça-feira, 15 de abril de 2008 (ZENIT.org).- O presidente dos Estados Unidos, George Bush, disse que, quando olha nos olhos de Bento XVI, vê Deus. O presidente fez esta afirmação em 11 de abril passado, ao responder à última pergunta de uma entrevista com o jornalista de Eternal Word Television Network (EWTN) Raymond Arroyo.
Arroyo sublinhou que Bush preparava uma grande cerimônia de boas-vindas ao Papa, que chega nesta terça-feira aos Estados Unidos para uma visita de cinco dias. É de assinalar que Bush tem previsto ir até o avião para receber o Santo Padre, uma cortesia que nunca teve com nenhum outro líder mundial.

O presidente afirma que o faz «porque [o Papa] é uma figura realmente importante de muitas maneiras. Um, fala a milhões. Dois, não vem como político; vem como um homem de fé. E três, que eu concordo com sua idéia de que há coisas corretas e erradas na vida, que o relativismo moral tem o perigo de destruir a capacidade de ter mais esperança e sociedades livres».

O Santo Padre, disse Bush, «representa e afirma valores que considero importantes para a saúde do país, e em sua vinda aos Estados Unidos, milhões de meus concidadãos estarão atentos a cada palavra sua. E por isso é importante».

O jornalista de EWTN sublinhou que o Papa provavelmente falará do tema da guerra no Iraque, perguntando o que o governo de Estados Unidos está fazendo para proteger a minoria cristã que está lá.

Bush respondeu que «algo estamos fazendo, e é instar o governo a compreender que os direitos da minoria são parte vital de qualquer sociedade democrática. E neste sentido, minha preocupação não se refere somente aos direitos da minoria no Iraque, mas aos direitos da minoria em todo Oriente Médio».

Falando dos direitos humanos, Arroyo perguntou a Bush por que pensa assistir à cerimônia de abertura das Olimpíadas de Pequim, dado a calamitosa história sobre o respeito dos direitos fundamentais na China.

Bush afirmou que não quer fazer das Olimpíadas uma plataforma política: «E a razão é porque posso falar [à China] sobre a liberdade religiosa antes das Olimpíadas, durante as Olimpíadas e depois das Olimpíadas, e o fiz. Não preciso das Olimpíadas para expressar minha postura sobre a liberdade aos líderes chineses. Não preciso delas, porque é tudo o que estive fazendo como presidente».

Bush falou também sobre a pesquisa com células-tronco de embriões, para a qual restringiu os fundos federais.

Arroyo indicou: «Em 2001, o senhor se encontrou com o Papa João Paulo II; ele o animou a não respaldar fundos federais. O senhor restringiu o financiamento federal da pesquisa com células-tronco embrionárias. Como resultado desta decisão, foram analisadas tecnologias alternativas; agora se produziram células-tronco de adultos para a cura de 80 doenças diferentes».

E Bush respondeu: «Creio que foi a decisão correta então, e obviamente os dados nos mostram isso agora; espero que isso mostre às pessoas que é a decisão correta».

«Neste sentido, penso que isso é o princípio de um interessante debate que os futuros presidentes terão de enfrentar, e é o da relação entre a ciência e a ética, o valor de uma vida contra salvar vidas.»

«Obviamente, desenhei a linha na areia de que respeitar a vida em todas suas formas é uma pedra de toque para a boa ciência.»

«Penso que é importante que as pessoas compreendam que uma cultura da vida está a favor de nosso interesse nacional e que é também importante compreender que a política do aborto não mudará até que o coração das pessoas mude e até que as pessoas compreendam plenamente o significado da vida e o que significa para uma sociedade valorizar a vida em todas suas formas, independentemente de que seja a vida de um não-nascido, ou a vida do idoso; independentemente de que seja a vida dos menos afortunados entre nós; ou a vida de um jovem rico. Quero dizer que é uma pedra de toque moral, penso que isso interpelará a uma sociedade sã no longo prazo.»

O presidente disse que a força moral do Papa é chave para os políticos. «Recordarei ao Santo Padre quão importante é sua voz para facilitar aos políticos como eu ser capazes de permanecer e defender nossas posições, que são, penso, posições muito importantes que devem ser tomadas», disse.

Finalmente, Arroyo lhe perguntou: «O senhor disse, como se sabe, que quando viu os olhos de Vladimir Putin, viu sua alma [...] Quando o senhor vê os olhos de Bento XVI, o que vê? E Bush respondeu imediatamente: «Deus».


*

8 de cada 10 católicos americanos satisfeitos com Papa

Pesquisa revela que jovens e adultos compartilham fervor religioso similar

WASHINGTON, terça-feira, 15 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Uma pesquisa revela que 8 de cada 10 católicos norte-americanos estão satisfeitos com a maneira com que Bento XVI exerce seu ministério.
Um informe do Centro de Pesquisa Aplicada ao Apostolado (CARA), com sede na Universidade de Georgetown, revela os resultados de uma pesquisa realizada entre 1.007 auto-identificados católicos adultos, realizada no mês de fevereiro. O estudo compara as respostas de católicos em uma série de grupos de idade.

«Sacramentos hoje: crença e prática entre católicos americanos» dividiu os católicos entre pré-Vaticano II, Vaticano II (nascidos entre 1943 e 1960), pós-Vaticano II (nascidos entre 1961 e 1981) e do milênio, e encontrou que entre aqueles que vão à missa ao menos uma vez ao mês, os católicos mais jovens e os adultos compartilham um fervor religioso similar.

Entre os católicos que vão à missa ao menos uma vez ao mês, os do milênio são precisamente os que com mais probabilidade crêem que Cristo está realmente presente na Eucaristia, assim como os católicos pré-Vaticano II.

Nove de cada dez que participam semanalmente da missa (91%) dizem que crêem que Jesus está realmente presente na Eucaristia, comparados com dois terços de quem vai à missa menos de uma vez por semana, mas ao menos uma vez ao mês (65%), e quatro de cada dez entre os que vão à missa algumas vezes ao ano ou menos.

Os do milênio permanecem à parte, ao dizer qual sacramento é mais significativo para eles pessoalmente. Entre os católicos em geral, 39% disseram que o batismo é o mais significativo; 43% dos do milênio disseram que é o matrimônio.

O conhecimento dos ensinamentos e obrigações da Igreja é geralmente mais alto entre os católicos mais velhos, mas o conhecimento da Bíblia é normalmente maior entre as gerações mais jovens, revela o informe.

Ainda que muitas características da fé da geração mais jovem dão esperança, a pesquisa também revelou algumas estatísticas preocupantes: um pouco menos de um terço dos católicos dos Estados Unidos vai à missa semanalmente. E só 2% deles recebem o sacramento da reconciliação uma vez ao mês ou mais.

O Centro de Investigação estima que há mais de 51 milhões de católicos adultos nos Estados Unidos, em torno de 22-23% dos adultos do país.


*

Santa Sé

Pena de morte, denunciada também pelo jornal da Santa Sé

Ecos do último informe de «Anistia Internacional»

Por Marta Lago

CIDADE DO VATICANO/LONDRES, terça-feira, 15 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Doze meses, 24 países, 1.252 pessoas executadas: é o número da pena de morte em 2007, segundo denuncia «Anistia Internacional» (AI) nesta terça-feira e recolhe «L’Osservatore Romano» como voz da Santa Sé.

Em seção internacional, o jornal – edição italiana de publicação vespertina, datada de 16 de abril – aponta os dados sobressalentes do informe da organização pró-direitos humanos, que denuncia desta forma 3.347 novas sentenças de morte em 51 países.

O número de presos em espera de execução nos «corredores da morte» é calculado até os 27 mil, seguindo dados de organizações de defesa dos direitos humanos, meios de comunicação e informações governamentais.

Os números de execuções não incluem aquelas cobertas pelo segredo de Estado. «Deve-se levantar o véu que envolve a pena de morte», reclama AI em seu informe.

A organização registra um aumento de execuções no Irã (317 em 2007; 177 no ano precedente), na Arábia Saudita (143 frente a 39) e no Paquistão (135 contra 82).

Segundo o jornal da Santa Sé, a Riad encabeça o número de condenações à morte com relação à população, seguida pelo Irã e pela Líbia. Igualmente, a Arábia Saudita, o Irã e também Iêmen completaram penas capitais em condenados por um delito cometido quando eram menores de 18 anos.

Mas 2007 também é o ano em que a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou – por 104 votos a favor, 54 contra e 29 abstenções – uma resolução para pôr fim à aplicação da pena de morte, uma medida punitiva que «ataca a dignidade humana» – aponta o organismo mundial – e carece de «provas conclusivas de que tenha um valor dissuasório».

Esta «histórica decisão», «com tão ampla maioria, mostra que a abolição global é possível», confia AI; esta pede a todos os governos sua adesão ao compromisso assumido pela ONU e a abolição da pena de morte.

De acordo com «Anistia Internacional», até agora 92 países suprimiram a pena capital para todos os delitos (no ano passado, as Ilhas Cook, Ruanda e Albânia; este ano, Uzbequistão; em 2006, Filipinas e Montenegro; em 2005, Libéria e México; em 2004, Senegal, Grécia e Turquia); outros 10 países o fizeram, salvo para delitos excepcionais (é o caso de Quirguistão, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Israel e Letônia); outros 33 países aboliram a pena de morte «de fato» porque não se registram neles execuções há uma década ou porque assumiram um compromisso internacional neste sentido.

Mais informação em http://www.amnesty.org


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui