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Erotico-->Por que Lula negocia de quatro com os vizinhos? -- 29/09/2008 - 17:09 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL – EQUADOR

POR QUE LULA NEGOCIA DE QUATRO COM OS VIZINHOS?

O governo brasileiro, no momento, não pode defender ou proteger os interesses econômicos do Brasil, principalmente quando é atacado por governos sul americanos, porque faz parte do mesmo bolo de propinas e negociatas, como nesse incidente vexatório da revolta peruana contra a Odebrecht. Resta ao povo tupiniquim pagar a conta.


LULA ASSINA OS CONTRATOS COM O EQUADOR

Rafael Correa ameaça com uma ofensiva jurídica internacional para dar calote de US$ 244 milhões na negociata que envolveu o Estado equatoriano, o BNDES e a Odebrecht. Fogo de palha: a empreiteira vai dar o que Rafael está querendo $$$ e a paz voltará a reinar.

Toinho de Passira

Fontes: Hoy, El Universo, Estadão

O governo brasileiro não se impõe em nenhuma negociação que envolva os governos sul- americanos: a Petrobras perdeu muito dinheiro com os Bolivianos, e ainda está por ordem de Lula enterrando mais dinheiro junto a índio cocaleiro, estamos cedendo terreno e seguramente vamos ter prejuízo com o bispo mau caráter do Paraguai, e agora vendo que a coisa é fácil Rafael Correa, faz uma cena de valentão contra a Odebrecht brasileira, diz que não vai pagar, cobra multa e retém brasileiros funcionários da empresa, impedidos de sair do pais, numa agressão muito pouco diplomática.

O primeiro pronunciamento de Lula para o problema foi que o Equador, quis dizer Rafael Correa, é o irmão mais novo, arrematado e rebelde que precisa ganhar um referendo nesse domingo e está usando a crise que inventou para ganhar popularidade. Na entrelinha disse ao companheiro equatoriano que a Odebrecht vai dar o que ele está querendo $$$$.

Pela nova Constituição Rafael Correa ganha mais poderes no Equador, para tomar iniciativas na área econômica, principalmente, sem precisar consultar o congresso, ganha reeleição e vira um ditadorzinho, como queria Hugo Chávez como está querendo Evo Morales, com suspira de inveja o nosso Lula, daí a compreensão de irmão mais velho.

Essa é uma oportunidade muito boa para o Ministério Público Federal observar como são feitos esses contratos entre governos Sul-Americanos e o nosso BNDES, que foi criado para desenvolver o nosso país, pois empresta dinheiro para investimentos de infra-estrutura com preços diferenciados, mas que a partir de certo momento desse governo, resolveu desenvolver os países vizinhos, correndo os riscos que estamos a presenciar.

A situação que o Presidente Lula quer por "panos mornos", é mais explosiva do que se possa imaginar. Talvez por não ter ganhado um por fora do tamanho que deseja o equatoriano está pondo a boca no trombone, mas toda essa questão é muito estranha e merece um acompanhamento, pois é um dos raros momentos em que se abre uma janela, sobre esse sombrio relacionamento incestuoso do governo Lula e a mafiosa Odebrecht.

Pelas suas características a empresa brasileira Odebrecht, que se especializou em realizar grandes obras de infra-estrutura, hidroelétricas, auto-estradas, pontes de grande porte, metrô, etc. tem também ampla experiência em negociar com governos, o seu cliente prioritário.

Para nos fazermos compreender, vamos dar o exemplo dessa hidroelétrica de San Francisco, construída em território equatoriano, que está paralisada desde junho por causa de um defeito, que o presidente Rafael Correa atribui de responsabilidade á construtora, que durante a obra quase dobrou o valor do contrato numa clausula para aceleração da execução do projeto, que ao que parece não deu certo.

Uma construtora multinacional como a Odebrecht não fica em casa esperando que os clientes lhe batam a porta. Um dos seus departamentos internacionais sai mundo a fora em busca de oportunidades e negócios.

Certo momento a nossa empreiteira abordou o governo Peruano, oferecendo a oportunidade de ser construída no país, uma hidroelétrica, que iria aumentar a oferta de energia, que eles estavam precisando. Aparece com o projeto pronto, todo o estudo viabilizado e o dinheiro do financiamento pré- aprovado no BNDES um banco brasileiro a serviço das empreiteiras.

Sem observar muito os termos contratuais, os governos põe suas assinatura no financiamento, debaixo de festas e discursos de desenvolvimento e progresso.

Esses contratos são elaborado junto ao banco com o departamento jurídico das empreiteiras, assessorado com o sub-departamento de propina, que distribui dinheiro para os funcionários do segundo escalão que examinam os termos dos contratos em nome dos dois governos.

Enquanto isso ajuda em campanhas, põe dinheiro em contas no exterior, e dão presentes milionários ao pessoal do primeiro escalão, depois de ter acertado a bolada principal com pessoal do escalão superior. (Estamos falando em Presidentes da República).

Tudo isso é claro, está previsto como despesa acessória no orçamento da obra.



Voltando o Peru, uma das queixas de Rafael Correa é que pelo contrato, o dinheiro do BNDES não passava pelo governo equatoriano para ser pago a Odebrecht, a companhia recebia diretamente do Banco em nome do governo do Equador, como estava previsto no contrato, que agora ele diz ser prejudicial ao seu governo.

Para quem ainda não compreendeu a Odebrecht incluiu essa clausula, pois se o dinheiro é entregue ao governo equatoriano, para ser repassado à construtora, vai ter que pagar propina outra vez.

No resumo da ópera a partir de segunda-feira Rafael Correa vai abrandando o discurso, a Odebrecht diz que as negociações estão indo bem e Lula vai até lá daqui a três meses assinar mais contratos mandando dinheiro do BNDES para desenvolver as contas secretas de ambos os governantes em algum lugar do mundo.

Não se preocupem, a Odebrecht não terá prejuízos, muito experiente, já incluiu todas essas despesas no orçamento inicial, ou fará adendos aos contratos alegando alterações necessárias no projeto original.


Obs.: Como bem observou Paulo Sérgio Loredo, até os jornais "sérios" hoje se referem ao governo Lula com palavras e expressões chulas. Culpa dos jornalistas? Não, do governo, que é intrinsecamente chulo, como foram as palavras do ministro Mantega dias atrás, dizendo que, em outros tempos, a crise americanca já teria deixado o Brasil "de quatro". Segundo deu a entender nossa manteiga derretida, o sarro, por enquanto, é ainda de pé. Logo mais será de quatro. E tem muita gente do governo Lula gostando da "posição que Napoleão perdeu a guerra"... Aliás, são vários os ministros boçais e desbocados: Martaxa "Relaxa e Goza" Suplicy, Marco Aurélio "Top-top-top" Garcia, Guido "de quatro" Mantega (F. Maier).


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