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Textos_Religiosos-->Biocombustíveis e Santa Sé, uma mistura aguada -- 28/04/2008 - 16:44 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Biocombustíveis não devem implicar aumento de preço dos alimentos básicos, adverte Santa Sé

Sua produção não deve causar redução de produtos agrícolas

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 24 de abril de 2008

ZENIT.org

A Santa Sé pediu medidas para que a produção de biocombustíveis não implique um aumento do preço dos alimentos básicos, fato que em alguns países constituiria uma autêntica ameaça para o direito à alimentação.

Para alcançar este objetivo, afirmou um representante vaticano, a produção dos biocombustíveis não deve envolver uma diminuição de produtos agrícolas no mercado de alimentos.

Afirmou isso Dom Renato Volante, observador permanente da Santa Sé no Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), ao intervir na Conferência Regional desse organismo para a América Latina e o Caribe, que se celebrou em Brasília (Brasil), de 17 a 18 de abril.

O uso de produtos agrícolas para a produção de biocombustíveis, afirmou o representante vaticano, «pode representar uma oportunidade para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade».

Contudo, reconheceu que esta tendência «é indicada hoje como a causa primária de um aumento dos preços sem precedentes com respeito à década passada, assim como de uma rápida mudança no uso de terrenos agrícolas submetidos a cultivos intensivos que os empobrecem».

«Tudo isto tem um impacto mundial que, ainda que apresente algumas vantagens para os agricultores produtores, de fato está causando conseqüências negativas para os níveis de pobreza nas áreas dependentes da importação de alimentos e sobre a conservação dos terrenos».

Segundo Dom Volante, os Estados estão chamados a operar em virtude de ponderadas considerações que tenham como «objetivo essencial» a tutela e a aplicação do direito à alimentação.

Por este motivo, declarou, não é possível «diminuir a quantidade de produtos agrícolas que devem ser introduzidos no mercado de alimentos ou manter em reserva para as emergências que poderão ser identificadas a favor de outros fins, ainda que sejam aceitáveis, que não satisfazem um direito fundamental, como é o direito à alimentação».


***

Comentário

Félix Maier

Gozado, esse Dom Volante e suas elocubrações junto ao Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)! Provavelmente ele não defende que as plantações de fumo de Cuba sejam substituídas por cultura de feijão e arroz. Como ele iria continuar fumando seu havana preferido?

Também não consta que o observador da Santa Sé seja contra o plantio de eucalipto, para o fabrico de papel, já que "eucalipto não se come", como explicou um líder do MST que invadiu propriedade da Aracruz Celulose, na Bahia.

O problema é que os cardeais-políticos do Vaticano se metem em coisas que não entendem e, como bando de ovelhas, se submetem às falácias de picaretas como Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial (que se preocupa com a fome dos pobres, porém não condena o subsídio agrícola dos países ricos) e Jean Ziegler, relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, que disse que a produção de biocombustíveis é um "crime contra a humanidade".

O presidente Lula, que muitas vezes atenta contra os interesses do Brasil, como foi o caso das refinarias da Petrobrás na Bolívia, tomadas de assalto pelo exército de Evo Cocales, sem contestação alguma, com parvoice e passividade total, desta vez tem-se mostrado um tenaz defensor do Brasil, na medida em que procura afastar as falácias referentes ao biocombustível, de que sua expansão diminui a produção de alimentos no mundo.

Parabéns, Lula, por defender o etanol brasileiro contra a carga que os países ricos estão fazendo contra nossos produtores. Em futuro próximo, seremos a Arábia Saudita do etanol!


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