Sabe...
Passeando por meus milhares de textos, entre todas as categorias
– alguns fora do lugar apropriado, mas quem se importa, né? -
Dentre muitos consegui achar este
que me causou certa ternura...
Por se tratar de uma “grande escritora”?
Absolutamente não.
Se um dia - mesmo que seja num futuro bem remoto - alguém se referir a mim dizendo “Foi uma grande pessoa”... Aí, sim... Será motivo de alegria para minha descendência; até para os tetra ou pentanetos pequerruchos que talvez comentem: “Mas ela não era tão grande assim; só 1,67m!”...
Desculpe ter-me desviado do assunto; deve ser a “idade” que nos torna prolixos quando falamos com quem nos afinamos desta forma tão especial.
Sim... Especial... Porque, apesar de nunca nos termos visto, bem sabemos que alma e coração não necessitam, necessariamente, de um rosto, pernas torneadas, cabelos ruivos ou grandes olhos azuis... Só precisamos do eco de nossas palavras, da forma que elas assumem quando lhes absorvemos a pureza do significado, ou as cores melódicas do ritmo que só mesmo os ouvidos da alma conseguem captar...
Um beijo!
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