Peguei um uber no sácute;bado passado e mesmo achando o driver um tanto esquisito, mandei tocar pra frente. Afinal eu jácute; esperara pelo carro por mais de 15 minutos, havia uma ameaça de chuva ainda por cima, e com o climão vesperal de eleições que ia pintando o meu lugar mais seguro havera de ser em casa, ouvindo tangos e boleros pra distrair, ou lendo um Paulo Coelho pra me alienar mesmo....
No percurso da corrida que seria de uns 20 minutos no mácute;ximo, mesmo com aquela minha velha sina de só topar com sinal fechado, a conversa com o chauffeur da hora foi de escassa pra nenhuma. Não lhe interessava falar de política, de futebol, nem de mulher... caso estranho mesmo.
Numa dada altura jácute; praticamente a uma esquina de minha rua, que margeia o cemitério do Bonfim, eu tentei alertar o moço para entrar na segunda próxima à direita, tocando-lhe gentilmente no ombro...
Ah, pra quê, o gajo deu um salto em seu assento, enquanto soltava um rugido brabo, e o carro até subiu o passeio, quase trombando com um poste... Enquanto ele tremia quiném vara verde, tentei acalmácute;-lo, perguntando o que se passava...ao que ele respondeu, jácute; um tanto recomposto, mas ainda bastante abalado e suarento:
- Cara, até ontem eu era motorista de funerácute;ria...e com seu toque eu quase desmaiei...