Usina de Letras
Usina de Letras
130 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62486 )
Cartas ( 21336)
Contos (13274)
Cordel (10453)
Crônicas (22547)
Discursos (3241)
Ensaios - (10472)
Erótico (13578)
Frases (50875)
Humor (20083)
Infantil (5503)
Infanto Juvenil (4822)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140917)
Redação (3323)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2437)
Textos Jurídicos (1962)
Textos Religiosos/Sermões (6251)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Salve lindo...! -- 04/11/2022 - 10:54 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

Bilac era aquilo que todos amavam e admiravam: um senhor Poeta. Inspirado, rigoroso com a rima e a métrica e dono de um talento sem igual. E, sem bolsonarismo na época, o seu gosto pelos meninos da direita - e da esquerda, como não?- era relevado, e até dava certo it ao seu charme excêntrico e buliçoso.

 

Num aspecto, no entanto, Olavo era a imperfeição em verso e prosa: mau administrador de suas finanças, sofrevivia pendurado. E naquele dia em que chegou ao seu alfaiate costumeiro, Augusto da Paz, mácute;gico da tesoura, e tentou encomendar-lhe um fraque, um novo fraque de gala, jácute; que o seu costumeiro andava puído nos punhos e cotovelos, quase foi expulso da alfaiataria por Augusto da Paz:

 

- Como você ousa, Olavo, quem nem é de Carvalho, encomendar uma roupa de gala, se ainda estácute; a dever-me serviços sartoriais de três anos passados...sem ao menos uns mil-réis de atrasados...? Só pode estar louco!

 

E Olavo admitiu sua falta, sua desorganização mas foi veemente e insistente e até vitorioso ao final, que Augusto, cedendo, concedeu-lhe fazer o fraque desde que ele, Olavo, se comprometesse a incluir em uma de suas maravilhosas composições o nome Augusto.

 

Trato feito. Olavo saiu satisfeito da Alfaiataria de Augusto e, dali a duas semanas, devidamente enfatiotado com o fraque de seus sonhos, levou o amigo Augusto ao Theatro Municipal para assistir à cerimônia de premiação de um concurso de hinos, em que ele, Olavo, havia saído vencedor.

 

E orquestra, maestro e cantor foram feéricos ao entoarem:

 

...Salve lindo pendão da esperança,

...salve símbolo Augusto da Paz...

 

Até Luiz Inácute;cio, livre, leve e solto aplaudiu, de pé, e se comoveu ao lado de um também lacrimejante amigo seu, Zé Dirceu...!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 155Exibido 90 vezesFale com o autor