A bem sucedida remoção de minhas amígdalas na Santa Casa de Beagácute;, naquele jácute; distante ano de 56, ou de 57, valeu uma promessa. Que papai apressou-se em pagar.
O Santo, responsácute;vel ou intermediador, a que se atribuía aquela graça era Antônio, das Roças Grandes, cultuado no município de Sabarácute;, outrora distanciada, hoje quase coligada a Beagácute;. E bem pra cácute; de Bagdácute;.
Para instruir-me nos caminhos da fé, ou para mostrar ao Santo a prova viva de suas atenções, papai levou-me consigo de trem, no meu mais domingueiro traje. Olhei tudo com a admiração e o torpor dum neófito.
Chegar à estaçãozinha, coalhada de romeiros foi marcante. E no embalo, subir um barranco para se alcançar a igreja da devoção, foi um pulo, pra pernas ácute;geis de papai, que na ascensão protegeu-me dalgum escorregão, só diferente do Arcanjo por não ter espada à mão.
O templo me deu arrepio, mas pio. Ali se expunham os ex-votos, recordativos dos milagres recebidos, braços, pernas, pés, tudo pendurado no teto, ou alojado em abarrotados armácute;rios, além de cartas, fotografias e outras manifestações prenhes de agradecimento.
Tive medo daquele realismo fantácute;stico, orgiácute;stico. Mas fui cedendo às explicações de papai.
Na volta, ainda no alto do barranco foi que deixei de ser franco. Em conversa com circunstantes, entre fiéis e retratistas, maduros e infantes, alguém apontou para o que lhe pareciam os sinais de uma cidadezinha à distância. Sabarácute;. O consenso foi imediato e geral. Papai alçou-me aos ombros para admirar aquele espetácute;culo, perguntando-me a seguir, se havia avistado. Menti-lhe. Não admitia desapontácute;-lo.