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cronicas-->Pesquisas e urnas -- 19/08/2010 - 09:39 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PESQUISAS E URNAS

Ternuma Regional Brasília

Gen Ex Armando L. M. de Paiva Chaves

Crónica 58

É axiomático afirmar que não são as pesquisas de opinião que definem uma eleição, mas a contagem dos votos nas urnas. Nem por isso aquelas deixam de influenciar, e muito, nos resultados.
Qualquer eleitor sente os efeitos das pesquisas. Aqueles que têm como definitiva a escolha de seus candidatos exultam com resultados favoráveis, ou são assaltados pela desesperança, quando os percentuais lhes são negativos. Os ainda indecisos, de convicções ideológicas fluidas, sem preferências partidárias, com pequena acuidade para avaliar currículos, consistência e exequibilidade de promessas de campanha, são induzidos a escolher quem está em vantagem numérica, para usufruir da infantil satisfação íntima de votar no vencedor.

Na realidade, os institutos de pesquisa mostram a fotografia de um momento, no curso do processo eleitoral. Sinalizam tendências, em período determinado, mas não advinham quem vencerá. Além disso, as coletas de opinião têm cenários de aplicação distintos, tanto em relação às áreas geográficas selecionadas quanto aos perfis dos consultados.

A priori, nenhum instituto pode ser acusado de manipular uma pesquisa para que venha a apresentar resposta pré-estabelecida. Mas é escusado dizer que seu custo é muito alto, pago por quem a contrata. E que, não necessariamente, o contratante possa sugerir e até impor a forma de entrevistar. Logradouros públicos, ou por telefone, ou nos domicílios. Municípios a selecionar, ou pelo número de habitantes, ou por sua arrecadação, ou pelo partido que os governa.
Participação de cada classe social na coleta. A combinação de todos os fatores dará, fatalmente, resultados diferentes, dependendo de quais forem os estabelecidos.

A constatação está ao alcance de quem se disponha a verificá-las. Bastará consultar as planilhas de cada pesquisa, todas arquivadas no Tribunal Superior Eleitoral, para conhecimento do público interessado. Os pesquisadores valorizam seu trabalho porque é do produto deles que enchem seus cofres. Os candidatos, quando lhes interessa, também, como instrumento de marketing político para angariar patrocínios, ontribuições e intenções de voto.

Do que foi dito, infere-se que só as urnas definirão os eleitos. Cabe aos eleitores esclarecidos empenhar-se em campanha boca a boca para convencer os indecisos, os iludidos por promessas inconsistentes ou pelo benefício do continuísmo da atual governança. Abrir-lhes os olhos para o currículo e o desempenho de sua candidata. Demonstrar que foi terrorista de arma na mão, participante de numerosas ações em força que vitimaram inocentes, roubaram de bancos o dinheiro dos contribuintes e assaltaram residências.

Provar que sua ideologia é o socialismo marxista, evidenciada em seu programa de governo entregue, "por engano", à justiça eleitoral. Mostrar a inconsistência de sua fala, a dificuldade de expressão e a incoerência de idéias, que evidenciam conhecimento, cultura e inteligência aquém do mínimo desejável para governar uma nação-continente de mais de 180 milhões de brasileiros.

As pesquisas de opinião não devem desanimar os cidadãos de bem. Devem, sim, sacudi-los para o dever cívico de neutralizar intenções de voto que ameaçam osso futuro e carreá-las para candidatos confiáveis, que possam nos dar, e a nossos descendentes, a esperança de um Brasil melhor, sem corrupção, sem empreguismo, com infraestrutura à altura de nossa potencialidade de crescimento e enriquecimento.


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