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Cartas-->Despertar -- 12/12/2001 - 21:37 (Isis Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como fosse possível em terras distantes de meu inconsciente incompreensível sinto-me controlada por meus sentidos. Abstendo-me das sensações de meros reflexos, olho absorta as ondas do mar que cantam de maneira hipnótica para que os pensamentos se afastem nas brumas dos devaneios e estes se libertem para tornarem-se delírios.
Capaz de meditar imóvel nas areias úmidas e aquecidas pelo Sol que a pouco se pôs, percebi o quanto é perceptível o dilema silencioso que arrebata e desconcerta os destinos de nós, pobres mortais. Metáforas nos cercam, como traduções dos significados que inutilmente buscamos entender e assimilar para o aperfeiçoamento da alma. Sinto-me liberta para mencionar as expectativas que implicitamente discurso aqui, trazendo o sublime para as letras chapadas deste papel.
O despertar é um instante que marca uma fração de segundos que vislumbramos claro e objetivo, e novamente retornamos estupefatos à realidade subjetiva. Despertar para uma intenção que se fez presente num olhar fugidio, ou um sorriso que de leve ironiza ou encanta ma criança levada que pede um brinquedo. Observando um pássaro solitário na beira das ondas, pacientemente esperando por pequenos peixes distraídos, comparamo-nos como metáfora. Esperamos os peixes da compreensão de tudo?
Desperto, enfim para a ?insustentável leveza do ser?, que sabiamente descreve os dilemas da vulnerabilidade e das tentações humanas... Aceitação do ser, como elemento natural cujas tendências instintivas nos causa medo e atração, admiração e repulsa, como num preconceito cujo motivo desconhecemos.
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