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cronicas-->Lenira -- 03/11/2010 - 10:27 (Anizio Canola) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A porteira range, solidária à minha alma.
Na beira da estrada vicinal deserta, começo a cismar. Dizem que sou capiau. Mas neste sertão, consegui tudo que minha ambição queria. As plantações verdejantes vão além do horizonte. Perto do rio, as pastagens de gado, com milhares de cabeças. Tenho todo conforto em casa.
Pena que perdi o motivo maior da minha felicidade. Lenira, meu mel. Cabelos longos, olhos negros como duas jabuticabas maduras. Voz macia, cativante. Prometeu amar-me sempre. Disse que nunca precisaríamos sair desta terra. Pois nos bastávamos.
De repente, deixou-me.
Agora, juro. Não vou morrer de saudade! Errei por escancarar a porteira. Lenira, com certeza, viu a ilusão passar na vicinal. E perdeu-se. Ó amor eterno.
Vou trancar a porteira. E o meu coração. Ninguém me verá chorar...
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